A Itaúsa é uma das empresas que deve ser altamente afetada neste período turbulento.
Como o Itaú representa mais de 90% do portfólio da Itaúsa, apesar de ser um banco de elevada margem e rentabilidade e detentor de vantagens competitivas, também deve ser afetado pela crise. O balanço do primeiro trimestre 2020 já demonstrou o efeito causado.
Mas atualmente a base de capital do Itaú é mais do que suficiente para absorver até os cenários mais extremos. Existem até testes de estresse, onde são avaliados os impactos no balanço do banco.
Em todo caso, os resultados de 2020 devem ser mais fracos para o banco e as expectativas anteriores que apontavam para um lucro relativamente maior, impulsionado sobretudo por um rigoroso controle de despesas não decorrentes de juros, foram abandonados.
A Itaúsa deve ter o yield impactado especialmente por uma provável retração nos dividendos e JCP a serem declarados a partir de agosto, porém com uma normalização dos proventos a serem anunciados entre fevereiro e março do ano que vem.
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OBS: Isso não é uma recomendação e nem uma analise especializada, apenas uma revisão do mindset e se a empresa mantem os fundamentos de investimento que considerei no passado.
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