A Telefônica Brasil S. A. (Vivo) está no grupo de companhias moderadamente afetadas, pois deve ser impactada de forma limitada em termos financeiros ao longo deste ano.
Atua em um segmento de baixa ciclicidade (telecomunicações), caracterizado pela grande recorrência de receitas, demanda contínua e previsibilidade, tornando-se um player defensivo em momentos de estresse econômico.
Assim como as empresas de energia, não há como negar que as inadimplências devem apresentar uma escalada relevante no curto prazo, sobretudo no 2º trimestre.
A vivo tem tomado algumas atitudes tendo em visto a inadimplência que vira ocorrer, de forma a possibilitar a manutenção do cliente na base de acessos, sem prejudicar sua geração de caixa.
Em relação às despesas, a companhia tem fortalecido medidas relacionadas à digitalização e simplificação de processos visando reduzir custos e melhorar a experiência do cliente. Além disso, o momento atual tem gerado redução de OPEX, como comissionamento de vendas, publicidade e backoffice (pós-venda e call center).
Entre os principais pontos que reforçam a tese para o longo prazo estão:
· Crescimento acelerado nas linhas de negócios ligadas a FTTH, 4G/4.5G, IPTV, M2M.
· Ganho de market share em FTTH.
· Espaços para ganhos de eficiência através da digitalização de processos.
· Sólida estrutura de capital.
· Forte geração de caixa com robustos dividendos.
Sigo confiante com a tese de investimento nas ações da Vivo para a empresa no longo prazo.
OBS: Isso não é uma recomendação e nem uma analise especializada, apenas uma revisão do mindset e se a empresa mantem os fundamentos de investimento que considerei no passado.
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