TAESA – TAEE3, TAEE4, TAEE11–Informações Gerais–Dossiê

  • Quem é?

A Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. – TAESA – é um dos maiores grupos privados de transmissão de energia elétrica do Brasil em termos de Receita Anual Permitida (RAP).

  • O que faz?
  • A empresa é exclusivamente dedicada à construção, operação e manutenção de ativos de transmissão, com 9.868 km de linhas em operação e 2.857 km de linhas em construção, totalizando 12.725 km de extensão e 90 subestações. Além disso, possui ativos em operação com nível de tensão entre 230 e 525kV, presença em todas as 5 Regiões do país (18 Estados e o Distrito Federal) e um Centro de Operação e Controle localizado em Brasília. Atualmente a TAESA detém 36 concessões de transmissão: (i) 10 concessões que compõem a empresa holding (TSN, Novatrans, ETEO, GTESA, PATESA, Munirah, NTE, STE, ATE e ATE II); (ii) 7 investidas integrais (Brasnorte, ATE III, São Gotardo, Mariana, Miracema, Janaúba e Sant’Ana); e (iii) 19 participações (ETAU, Aimorés, Paraguaçu, Ivaí, Transmineiras e o Grupo TBE que contempla 15 concessões).
  • Quando começou?
  • A história do Grupo TAESA, liderado pela concessionária de serviços públicos de transmissão de energia elétrica denominada Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. (“TAESA”) começa no ano 2000. Neste ano, o ano de 2000 a Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”) realizou o Leilão 002/2000-ANEEL, composto por instalações de transmissão de energia elétrica divididas em três lotes (A, B e C). Assim, o Lote A, composto por, aproximadamente, 1.278 km de linhas de 500kV e 6 (seis) subestações, foi vencido pelo Consórcio Novatrans Energia, do qual faziam parte as empresas Civilia Engenharia S.A. e Camargo Correa. Este Consórcio constituiu uma sociedade de propósito específico denominada “Novatrans Energia S.A.” (“Novatrans”) para construir e explorar as instalações de transmissão. Já o Lote C foi vencido pelo Consórcio INEPAR/ENELPOWER, constituído pelas empresas EnelpowerS.p.A. e Inepar Energia S.A que igualmente, constituíram uma sociedade de propósito específico, denominada “Transmissora Sudeste Nordeste S.A.” (“TSN”), com o mesmo objetivo.

    Pouco tempo após o Leilão, uma das empresas integrantes do Consórcio INEPAR/ENELPOWER, mais especificamente a EnelpowerS.p.A., que é uma empresa italiana integrante do Grupo Enel, adquiriu 100% do controle de TSN e Novatrans. Em 2003, o controle destas duas concessionárias foi transferido para a Terna S.p.A,, empresa italiana dotada de grande expertise no setor de transmissão de energia elétrica. Foi somente em 2006 que a Terna S.p.A decidiu constituir no Brasil uma holding, a Terna Participações S.A., (“Terna”) tendo transferido para esta holding o controle de TSN e Novatrans. Esta holding passou a se chamar, em 2009, Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A.

  • Onde está?

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  • Porquê faz?

MISSÃO

Transmitir energia elétrica com excelência, de forma contínua e eficiente, garantindo rentabilidade e sustentabilidade.

VALORES

Transparência
Comportamento Ético e Respeitoso
Segurança
Foco no Resultado
Sustentabilidade
Espírito de Excelência
Promover o crescimento das pessoas
Vencer como Equipe
Comprometimento
Inovação

  • De quem é?
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  • Como faz?

O CAMINHO DA ENERGIA ATÉ A SUA CASA TEM TRÊS PONTOS IMPORTANTES:

1. A energia elétrica é gerada, quase sempre, muito longe de onde precisam dela. Ela é produzida em médias tensões nas centrais de geração (em média 15.000 Volts) e partem para as subestações, onde as tensões são elevadas para os níveis de transmissão.

2. O sistema de transmissão – ou rede de transmissão – é o sistema que transporta a energia que foi produzida nas usinas para os consumidores. Essa rede opera em altas tensões (acima dos 230.000 Volts) e no final dela, uma subestação chamada de “abaixadora” reduz a tensão para conectar com a rede de distribuição ou direto com um grande consumidor, que é o caso de uma grande indústria, por exemplo.

3. Já na rede de distribuição, a tensão é reduzida diversas vezes, pelos transformadores de distribuição. Isso acontece para que a energia chegue em níveis de consumo adequados, ou seja, que chegue a energia suficiente para o funcionamento de tudo aquilo que usamos no dia-a-dia na nossa casa, em indústrias, hospitais, escolas, empresas, etc.

Setor de transmissão

O Sistema Interligado Nacional (SIN) é um sistema de geração e transmissão de energia elétrica de grande porte, operado por empresas de natureza pública e privada, gerenciado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Esse sistema é responsável pelo atendimento de cerca de 98% do mercado brasileiro de energia elétrica e a extensão de sua rede atinge aproximadamente 147.8 mil km de linha com voltagem maior ou igual a 230kV.

O ONS é composto por membros associados e membros participantes, que são as empresas de geração, transmissão, distribuição, consumidores livres, importadores e exportadores de energia. Também participam o Ministério de Minas e Energia (MME) e representantes dos Conselhos de Consumidores.

Para o exercício de suas atribuições legais e o cumprimento de sua missão institucional, o ONS desenvolve uma série de estudos e ações exercidas sobre o sistema e seus agentes proprietários para gerenciar as diferentes fontes de energia e a rede de transmissão, de forma a garantir a segurança do suprimento contínuo em todo o país, com os objetivos de:

(a) promover a otimização da operação do sistema eletroenergético, visando ao menor custo para o sistema, observados os padrões técnicos e os critérios de confiabilidade estabelecidos nos Procedimentos de Rede aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL);

(b) garantir que todos os agentes do setor elétrico tenham acesso à rede de transmissão de forma não discriminatória; e

(c) contribuir, de acordo com a natureza de suas atividades, para que a expansão do SIN se faça ao menor custo e vise às melhores condições operacionais futuras.

O Contrato de Prestação do Serviço de Transmissão (CPST) é celebrado entre o ONS e as concessionárias de serviço público de transmissão. Ele estabelece os termos e condições técnicas e comerciais para a prestação dos serviços de transmissão. Nele, as concessionárias de transmissão assumem a responsabilidade pela operação e manutenção das instalações e recebem a Receita Anual Permitida (RAP) pela disponibilização das instalações, sendo descontadas pelas eventuais indisponibilidades observadas. Nesse instrumento, os agentes de transmissão autorizam o ONS a praticar todos os atos necessários para representá-los perante os usuários da rede de transmissão nos Contratos de Uso do Sistema de Transmissão (CUST).

Os ativos de transmissão que formam essa rede são regulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que por sua vez regula esse setor através de um modelo de Revenue Cap. Segundo este modelo, as empresas que operam os ativos recebem receita baseada na disponibilidade da linha e não no volume de energia transmitido no sistema. Portanto, o setor de transmissão não está exposto ao risco de volume.

Acreditamos que a gestão do ONS suportada pelo modelo regulatório adotado pela ANEEL fez com o que mercado de transmissão no Brasil evoluísse de maneira segura e consistente. A TAESA nunca sofreu perdas significativas por falta de pagamento de seus clientes, o que confirma seu posicionamento em um ambiente regulatório estável e confiável.

Vale mencionar que todas as concessões da TAESA estão inseridas no SIN.

A Expansão da Transmissão

A confiabilidade dos sistemas elétricos e a qualidade do atendimento do mercado de energia estão intimamente relacionadas à eficiência de sua expansão, que depende de um planejamento adequado. O planejamento da expansão dos sistemas de geração e transmissão considera o atendimento da demanda e seu crescimento no período de análise, visando definir o conjunto de obras que serão necessárias para garantir a segurança e a qualidade do sistema ao menor custo global, contemplando, inclusive, as perdas elétricas.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), criada em 2004 e vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), tem a responsabilidade de realizar estudos para o desenvolvimento dos Planos de Expansão da Geração e Transmissão de energia elétrica, em diferentes horizontes de análise.
Para completar o ciclo de planejamento da transmissão, é responsabilidade do ONS elaborar o Plano de Ampliações e Reforços (PAR), no horizonte de estudos da operação, no qual são propostas todas as ampliações e os reforços necessários na Rede Básica e nas DIT, para garantir a qualidade e a segurança do SIN.

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Em Julho de 2019, o Sistema Elétrico Brasileiro atingiu 147.774 km de linhas de transmissão, das quais o sistema de 230kV representa a maior parte, em termos de extensão, com cerca de 40,1% do total.

Apesar disso, na previsão de expansão para os próximos três anos, o sistema de 500kV deve crescer mais que o sistema de 230kV, considerando, principalmente, o reforço nas interligações entre as regiões, que permite uma maior otimização na utilização dos recursos energéticos.

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  • Quanto vale?

A Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A – TAESA – foi registrada na Bolsa de Valores de São Paulo (“B3”), Brasil, no dia 06/09/2006, no Nível 2 de Governança Corporativa. Suas ações são negociadas na B3 sob os códigos TAEE3 (ações ordinárias – ON), TAEE4 (ações preferenciais – PN) e TAEE11 (1 Unit = 1 ON + 2 PN). O controle acionário da TAESA é exercido pela Companhia Energética de Minas Gerais (“CEMIG”) e ISA Investimentos e Participações do Brasil S.A. (“ISA Brasil”), havendo acordo de acionistas entre os controladores, com participação de 63% no capital votante.

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  • Vantagens

Base de Ativos Premium

· Uma Companhia dedicada exclusivamente à atividade de transmissão de energia elétrica

· R$ 2.605 milhões de Receita Anual Permitida (RAP – ciclo 2019-2020)

· 36 concessões

· 12.725 km de linhas de transmissão

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Histórico Consistente de Pagamento de Dividendos

· Distribuição de dividendos sólida e consistente

· Payout histórico: cerca de 90% (percentual do lucro líquido distribuído na forma de proventos)

· Receitas altamente previsíveis (receitas fixas reajustadas anualmente pela inflação)

· Política de dividendos estabelecida no Estatuto Social da TAESA

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Crescimento Sustentável com Geração de Valor para o Acionista

· Em 10 anos, a TAESA cresceu de 8 para 36 concessões aumentando o valor da sua RAP total de R$ 799 milhões para R$ 2.6 bilhões

· Ativos em quase todo o Brasil (18 estados e o Distrito Federal)

· Estrategicamente posicionada para capturar sinergias em novas aquisições

· Foco em ativos que gerem valor ao negócio

· 9 empreendimentos em construção vencidos em leilões recentes com retornos bastante atrativos

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Excelência Operacional

· Altas taxas de disponibilidade de linhas de transmissão: acima de 99,9%

· Baixo nível de Parcela Variável (PV): abaixo de 1,5% da RAP

· Maior margem EBITDA do setor de transmissão

· Sólida geração de caixa operacional

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Histórico Comprovado de Disciplina Financeira

· Rígido controle de custos

· Mais alto rating de crédito nas três agências de classificação de risco

· Facilidade na captação de recursos com custos competitivos

· Diligência na busca por investimentos com retornos atrativos

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Alto Nível de Governança Corporativa

· Sólido Acordo de Acionistas

· Nível 2 de Governança Corporativa na B3

· Atende a diversos requisitos do Novo Mercado

· Robusto arcabouço de Compliance que inclui diversas políticas entre elas “Anticorrupção e Suborno” e “Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo”.

  • Fatores de risco
    Riscos relacionados à companhia:
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Riscos relacionados a seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle:

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Riscos relacionados a suas controladas, controladas em conjunto e coligadas:

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Risco relacionados a seus fornecedores:

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Risco relacionados aos setores da economia nos quais a companhia atua:

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Riscos relacionados a regulação dos setores em que a companhia atua:

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A questões socioambientais:

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  • Sustentabilidade

Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. – TAESA, nas atividades de implantação, operação e manutenção dos ativos de transmissão de energia elétrica, assim como em seus processos administrativos e de gestão do negócio, considera o tema Sustentabilidade um importante valor a ser cultivado e mantido como parte de sua cultura, a fim de assegurar a segurança e confiabilidade de seus processos, bem como a melhoria da qualidade de vida da população, com respeito ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável.

A TAESA atua de forma a:

  Promover a melhoria contínua do desempenho ambiental da empresa

  Manter relacionamento transparente junto às partes interessadas e comunidades onde opera

  Aplicar métodos modernos e economicamente viáveis para melhoria de seus processos

Acreditando no crescimento sustentável e atenta às necessidades das gerações futuras, a Companhia atua de maneira cada vez mais efetiva nos três pilares da sustentabilidade.

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A TAESA também vem adotando as ações ASG (Ambiental, Social e de Governança) que vem crescendo e tomando uma dimensão cada mais significativa no mercado global de capitais. Uma comprovação dessa tendência é o aumento global de 25% entre 2014 e 2016 dos recursos sob gestão de investidores que incorporam o tema ASG, chegando a cerca de 23 trilhões de dólares, segundo o Global Sustainable Investment Review de 2016. Neste ano de 2019, a TAESA contratou consultoria externa especializada para se aprofundar no tema e desenvolver um plano com o objetivo de implementar melhores práticas Ambientais, Sociais e de Governança no sentido do seu desenvolvimento sustentável e da perenidade do seu negócio.

  • Indicadores
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  • DRE
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    • Margens

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    • Balanço Patrimonial
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  • Proventos
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    • Endividamento
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Fonte:https://ri.taesa.com.br/ ; https://statusinvest.com.br/acoes/taee11; http://www.fundamentus.com.br/graficos.php?papel=TAEE11&tipo=1

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