Cyrela – CYRE4 – Informações Gerais, Fatores de risco, vantagens competitivas e politica de dividendos

Cyrela

Nosso grupo é feito por pessoas e para pessoas. Somos mais de 2.500 colaboradores dedicados a construir projetos e relações. Todos os dias, e a cada entrega, garantimos engenharia de alto padrão e transparência.

Hoje, são mais de 200 mil famílias vivendo em lares que construímos. E este número cresce junto com todos que acreditam e investem em nossa empresa.

Isso porque, há 50 anos, trabalhamos com ética, responsabilidade e coragem. Assim, mais do que solidez financeira, entregamos resultados. Mais do que empreendimentos, entregamos constante inovação.

SOBRE A CYRELA

A Cyrela é a marca que assina nossos empreendimentos de alto padrão e luxo. Aqui transformamos terrenos em projetos de vida. Para isso buscamos entender o que é importante para você e oferecer imóveis que surpreendam. O desejo por um Cyrela se traduz no cuidado com cada detalhe, afinal são espaços feitos para quem deseja morar ou investir com qualidade, tradição e encantamento.

SOBRE A LIVING

A Living é a marca do Grupo Cyrela que, desde 2007, é escolhida para fazer parte das vidas de muitas famílias e investidores. Nossa vontade é ser a melhor opção para quem está mudando de vida. Buscamos melhorar todos os dias, desde encontrar o melhor terreno até construir de maneira mais eficiente. Se você está em busca de um imóvel com muitas qualidades, oferecemos o melhor conjunto delas.

SOBRE A VIVAZ

A Vivaz é uma marca do Grupo Cyrela que nasceu para construir o sonho da casa própria com o valor certo.

Uma empresa parceira, com quem você pode contar sempre.

Fazemos casas pensadas para pessoas como você: decididas, corajosas, independentes. Acreditamos que podemos fazer mais quando trabalhamos juntos. E é escutando você que a gente encontra o melhor jeito de te ajudar a realizar este sonho.

É assim que unimos nossos esforços e ideias para encontrar um jeito inteligente de juntar economia, qualidade e capricho.

Em parceria com o Minha Casa Minha Vida, a Vivaz constrói sonhos com fundações sólidas e possibilidades para todos.

SOBRE A CYRELA URBANISMO

A Cyrela Urbanismo é a marca que, desde 2006 desenvolve os nossos loteamentos em todo o Brasil. Buscamos áreas com histórias e encantos que serão traduzidos para loteamentos completos, que apresentam um conceito de lazer exclusivo, qualidade construtiva e integração com o verde que surpreendem. Uma marca que agrega valor onde está presente. Todos os detalhes são bem pensados para valorizar as características naturais de cada área, única como cada historia que acontecerá em um Cyrela.

Estratégia

A solidez e liderança conquistadas pela Cyrela em seus 50 anos de atuação se devem, principalmente, à adoção de estratégias bem definidas. Na elaboração e atualização dessas estratégias são utilizados estudos e avaliações minuciosas sobre o mercado imobiliário, a macroeconomia e novas tendências. O objetivo da Companhia é maximizar a geração de valor para os acionistas e para a sociedade de forma sustentável.

- Consolidar atuação nos mercados onde a Cyrela atua, ocupando posição de liderança com forte reputação de qualidade;
- Crescer organicamente nas regiões onde possui construtoras próprias;
- Reduzir custos, a partir de ganhos de escala e outros aspectos, maximizar a eficiência de construção e desenvolver tecnologias construtivas;
- Crescer nos segmentos econômico e super econômico por meio da Living, atuando em um nicho de mercado que apresenta enorme déficit habitacional no País e que está em plena expansão devido às políticas de fomento do Governo Federal para estes segmentos;
- Manter sólida posição financeira de modo a diminuir o custo de capital e garantir a operação e a geração de caixa, visando sempre a máxima geração de valor para o acionista.

Modelo de Negócio

A Cyrela atua em todas as etapas do negócio imobiliário de forma independente ou através de parcerias, sempre detendo o controle do projeto, por meio de um modelo integrado e verticalizado que compreende as atividades de incorporação, construção, vendas e serviços. Seu modelo de atuação é guiado por uma estratégia comercial baseada em três pilares: pesquisa, treinamento e controle de qualidade.

Incorporação

Com 50 anos de experiência, o foco da Cyrela está voltado para edifícios residenciais e comerciais de alto padrão e luxo em diferentes regiões do Brasil, atuando de forma autônoma ou por meio de parcerias.

A Living tem suas atividades direcionadas para a incorporação de edifícios residenciais de médio padrão em todo o Brasil.

A Vivaz é a marca da companhia que atua no segmento econômico, em parceria com o Programa Minha Casa Minha Vida.



Construção

A Cyrela é reconhecida pela excelência nas construções. Esse reconhecimento é resultado da sua preocupação com o controle da qualidade que segue rigorosas exigências e é constantemente supervisionado.  Isso só é possível com os contínuos investimentos no desenvolvimento de técnicas construtivas e treinamento dos funcionários. Além disso, ao longo da sua existência, criou relacionamentos de confiança com diversos fornecedores o que garante menores custos, prazos e alta qualidade.

Como emprega técnicas de construção padronizadas e em razão do grande volume de projetos de construção dos quais participa, a Cyrela é capaz de alcançar economias de escala significativas na compra de materiais e na contratação de serviços.

A atuação da Cyrela nos segmentos de médio padrão e econômico é feita pela Living e pela Vivaz, respectivamente.



Serviços

O Preference Cyrela é um serviço que permite personalizar a sua unidade por meio de kits oferecidos através do site de personalização disponível em período pré-determinado no portal do cliente. Mais do que um canal de relacionamento, oferece uma equipe preparada para esclarecer as suas dúvidas e preferências.

A Facilities é uma marca da BRC, empresa do Grupo Cyrela, que  oferece uma série de facilidades para seus clientes, por meio de provedores de serviços especializados. Além de garantir a essência do empreendimento, conservando-o e valorizando-o, mantém um portal online com todas as informações do condomínio e serviços pay-per-use. Também disponibiliza uma concierge especializada para atender todas as necessidades de cada cliente, como recepcionar convidados de uma festa, encomendar flores, providenciar um mecânico para seu carro, entre outras.


Fatores de risco

Riscos Relativos ao Brasil

O Governo Federal exerceu e continua a exercer influência significativa sobre a economia brasileira. Essa influência, bem como a conjuntura econômica e política brasileira, podem causar um efeito adverso relevante nas nossas atividades.

O Governo Federal freqüentemente intervém na economia do País e ocasionalmente realiza modificações significativas em suas políticas e normas. As medidas tomadas pelo Governo Federal para controlar a inflação, além de outras políticas e normas, freqüentemente implicaram em aumento das taxas de juros, mudança das políticas fiscais, controle de preços, desvalorização cambial, controle de capital e limitação às importações, entre outras medidas. Nossas atividades, situação financeira e resultados operacionais poderão ser prejudicados de maneira relevante por modificações nas políticas ou normas que envolvam ou afetem fatores, tais como:

  • taxas de juros;
  • controles cambiais e restrições a remessas para o exterior, tais como os que foram impostos em 1989 e no início de 1990;
  • flutuações cambiais;
  • inflação;
  • liquidez dos mercados financeiros e de capitais domésticos;
  • política fiscal; e
  • outros acontecimentos políticos, sociais e econômicos que venham a ocorrer no Brasil ou que o afetem.

A incerteza quanto à implementação de mudanças por parte do Governo Federal nas políticas ou normas que venham a afetar esses ou outros fatores no futuro pode contribuir para a incerteza econômica no Brasil e para aumentar a volatilidade do mercado de valores mobiliários brasileiro e dos valores mobiliários emitidos no exterior por companhias brasileiras. Sendo assim, tais incertezas e outros acontecimentos futuros na economia brasileira poderão prejudicar as nossas atividades e os nossos resultados operacionais.

A inflação e os esforços do Governo Federal de combate à inflação podem contribuir significativamente para a incerteza econômica no Brasil, podendo prejudicar nossas atividades.

No passado, o Brasil registrou índices de inflação extremamente altos. A inflação e algumas medidas tomadas pelo Governo Federal no intuito de controlá-la, combinada com a especulação sobre eventuais medidas governamentais a serem adotadas, tiveram efeito negativo significativo sobre a economia brasileira, contribuindo para a incerteza econômica existente no Brasil e para o aumento da volatilidade do mercado de valores mobiliários brasileiro. Mais recentemente, a taxa anual de inflação medida pelo IGP-M caiu de 20,1% em 1999 para 1,2% em 2005. As medidas do Governo Federal para controle da inflação freqüentemente têm incluído a manutenção de política monetária restritiva com altas taxas de juros, restringindo assim a disponibilidade de crédito e reduzindo o crescimento econômico. Como conseqüência, as taxas de juros têm flutuado de maneira significativa. Por exemplo, as taxas de juros oficiais no Brasil no final de 2004, 2005, 2006 e em 30 de setembro de 2007 foram de 17,75%, 19,13%, 13,25% e 11,25%, respectivamente, conforme estabelecido pelo COPOM.

Futuras medidas do Governo Federal, inclusive redução das taxas de juros, intervenção no mercado de câmbio e ações para ajustar ou fixar o valor do real poderão desencadear aumento de inflação. Se o Brasil experimentar inflação elevada no futuro, talvez não sejamos capazes de reajustar os preços que cobramos de nossos clientes para compensar os efeitos da inflação sobre a nossa estrutura de custos.

A instabilidade cambial pode prejudicar a economia brasileira.

Em decorrência de diversas pressões, a moeda brasileira sofreu desvalorizações em relação ao dólar e outras moedas fortes ao longo das últimas quatro décadas. Durante todo esse período, o Governo Federal implementou diversos planos econômicos e utilizou diversas políticas cambiais, incluindo desvalorizações repentinas, mini-desvalorizações periódicas (durante as quais a freqüência dos ajustes variou de diária a mensal), sistemas de mercado de câmbio flutuante, controles cambiais e mercado de câmbio duplo. De tempos em tempos, houve flutuações significativas da taxa de câmbio entre o real e o dólar e outras moedas. Por exemplo, o real desvalorizou 18,7% em 2001 e 52,3% em 2002 frente ao dólar. Embora o real tenha valorizado 8,8%, 13,4% e 9,5% em relação ao dólar em 2004, 2005 e 2006 respectivamente, não se pode garantir que o real não sofrerá depreciação ou não será desvalorizado em relação ao dólar novamente. Em 30 de setembro de 2007, a taxa de câmbio entre o real e o dólar era de R$1,83 por US$1,0. As desvalorizações do real em relação ao dólar podem criar pressões inflacionárias adicionais no Brasil e acarretar aumentos das taxas de juros, podendo afetar de modo negativo a economia brasileira como um todo, assim como nossas operações.

Acontecimentos e a percepção de riscos em outros países, sobretudo em países de economia emergente, podem prejudicar o preço de mercado dos valores mobiliários brasileiros.

O valor de mercado de valores mobiliários de emissão de companhias brasileiras é influenciado, em diferentes graus, pelas condições econômicas e de mercado de outros países, inclusive países da América Latina e países de economia emergente. Embora a conjuntura econômica desses países seja significativamente diferente da conjuntura econômica do Brasil, a reação dos investidores aos acontecimentos nesses outros países pode causar um efeito adverso sobre o valor de mercado dos valores mobiliários de companhias brasileiras. Crises em outros países de economia emergente podem reduzir o interesse dos investidores nos valores mobiliários das companhias brasileiras, inclusive os valores mobiliários da nossa emissão. Isso poderia dificultar o nosso acesso ao mercado de capitais e ao financiamento das nossas operações.

Riscos Relativos à Nossa Companhia e ao Setor Imobiliário

Estamos expostos a riscos associados à incorporação imobiliária, construção, locação e venda de imóveis. Nós nos dedicamos à incorporação, construção, venda e locação de empreendimentos residenciais e comerciais e pretendemos continuar desenvolvendo tais atividades. Além dos riscos que afetam de modo geral o mercado imobiliário, tais como interrupções de suprimentos e volatilidade do preço dos materiais e equipamentos de construção, mudanças na oferta e procura de empreendimentos em certas regiões, greves e regulamentos ambientais e de zoneamento, nossas atividades são especificamente afetadas pelos seguintes riscos:

  • a conjuntura econômica do Brasil pode prejudicar o crescimento do setor imobiliário como um todo, através da desaceleração da economia, aumento de juros, flutuação da moeda e instabilidade política, além de outros fatores;
  • podemos ser impedidos no futuro, em decorrência de nova regulamentação ou de condições de mercado, de corrigir monetariamente nossos recebíveis, de acordo com certas taxas de inflação, conforme atualmente permitido, o que poderia tornar um projeto inviável financeira ou economicamente;
  • o grau de interesse dos compradores por um novo projeto lançado ou o preço de venda por unidade necessário para vender todas as unidades podem ficar significativamente abaixo do esperado, fazendo com que o projeto se torne menos lucrativo e/ou o valor total de todas as unidades a serem vendidas torne-se significativamente diferente do esperado;
  • na hipótese de falência ou dificuldades financeiras significativas de uma grande companhia do setor imobiliário, o setor como um todo pode ser prejudicado, o que poderia causar uma redução, por parte dos clientes, da confiança em outras companhias que atuam no setor;
  • somos afetados pelas condições do mercado imobiliário local ou regional, tais como o excesso de oferta de espaço para escritórios em certa região;
  • corremos o risco de compradores terem uma percepção negativa quanto à segurança, conveniência e atratividade das nossas propriedades e das áreas onde estão localizadas;
  • nossas margens de lucros podem ser afetadas em função de aumento nos custos operacionais, incluindo investimentos, prêmios de seguro, tributos imobiliários e tarifas públicas;
  • podemos ser afetados pela escassez de terrenos bem localizados para a realização dos nossos empreendimentos;
  • oportunidades de incorporação podem desaparecer; e
  • a construção e a venda das unidades dos empreendimentos podem não ser concluídas dentro do cronograma, acarretando um aumento dos custos de construção ou a rescisão dos contratos de venda.

A ocorrência de quaisquer dos riscos acima pode causar um efeito material adverso na nossa condição financeira e resultados operacionais.

Além disso, em conformidade com os nossos contratos de venda, os clientes têm o direito de rescindir o contrato, sem multa, e de receber de volta grande parte dos valores pagos, monetariamente corrigidos, caso a entrega não seja realizada no prazo de 180 dias a contar da data programada (exceto nos casos de força maior). Não podemos garantir que não estaremos sujeitos a tais atrasos no futuro. Além disso, conforme previsto no Código Civil, prestamos garantia limitada ao prazo de cinco anos sobre defeitos estruturais e podemos vir a ser demandados com relação a tais garantias durante este prazo. Caso tais acontecimentos venham a ocorrer, nossa condição financeira será afetada adversamente.

A falta de disponibilidade de recursos para obtenção de financiamento e/ou um aumento das taxas de juros podem prejudicar a capacidade ou disposição de compradores de imóveis em potencial para financiar suas aquisições.

A falta de disponibilidade de recursos no mercado para obtenção de financiamento e/ou um aumento das taxas de juros podem prejudicar a capacidade ou disposição de compradores em potencial para financiar suas aquisições.

Consequentemente, tal fato poderia causar uma redução da demanda pelos nossos imóveis residenciais e comerciais, bem como incorporações de loteamentos, afetando adversamente de forma adversa nossa condição financeira e resultados operacionais.

Estamos sujeitos a riscos normalmente associados à concessão de financiamentos.

Concedemos financiamentos aos compradores das unidades dos nossos empreendimentos residenciais baseados nos termos de contratos de venda a prazo os quais preveem, via de regra, ajuste pelo INCC durante as obras e taxa de juros de 12,0% ao ano mais IGP-M após a concessão do Habite-se. Veja a seção “Atividades da Emissora – Financiamento a Clientes”. Estamos sujeitos aos riscos normalmente associados à concessão de financiamentos, incluindo risco de falta de pagamento do principal e juros e risco de aumento do custo dos recursos por nós captados, podendo ambos prejudicar nosso fluxo de caixa. Além disso, nos termos da legislação brasileira, em caso de inadimplemento ocorrido após a entrega da unidade adquirida a prazo, a ação de cobrança tendo por objeto os valores devidos e a retomada da unidade do comprador inadimplente, de modo geral levam pelo menos dois anos até a obtenção de sentença transitada em julgado. Além disso, após a retomada da posse da unidade, geralmente a revendemos por preço inferior ao anteriormente estabelecido no respectivo contrato de venda.

Portanto, caso o comprador venha a se tornar inadimplente, não podemos garantir que seremos capazes de reaver o valor total do saldo devedor de qualquer contrato de venda a prazo, o que poderia ter um efeito material adverso na nossa condição financeira e nos nossos resultados operacionais.

Nosso crescimento futuro poderá exigir capital adicional, que poderá não estar disponível ou, caso disponível, poderá não ter condições satisfatórias.

Nossas operações exigem volumes significativos de capital de giro. Podemos ser obrigados a levantar capital adicional, proveniente da venda de ações ou, em menor extensão, da venda de títulos de dívida ou de empréstimos bancários, tendo em vista o crescimento e desenvolvimento futuros das nossas atividades. Não podemos assegurar a disponibilidade de capital adicional ou, se disponível, que o mesmo terá condições satisfatórias. A falta de acesso a capital adicional em condições satisfatórias pode restringir o crescimento e desenvolvimento futuros das nossas atividades, o que poderia prejudicar de maneira relevante a nossa situação financeira e os nossos resultados operacionais.

O setor imobiliário no Brasil é altamente competitivo, sendo que podemos perder nossa posição no mercado em certas circunstâncias.

O setor imobiliário no Brasil é altamente competitivo e fragmentado, não existindo grandes barreiras que restrinjam o ingresso de novos concorrentes no mercado. Os principais fatores competitivos no ramo de incorporações imobiliárias incluem disponibilidade e localização de terrenos, preços, financiamento, projetos, qualidade, reputação e Parcerias com incorporadores. Uma série de incorporadores residenciais e comerciais e companhias de serviços imobiliários concorrem conosco (i) na aquisição de terrenos, (ii) na tomada de recursos financeiros para incorporação, e (iii) na busca de compradores e locatários em potencial. Outras companhias, inclusive estrangeiras, em alianças com parceiros locais, podem passar a atuar ativamente na atividade de incorporação imobiliária no Brasil nos próximos anos, aumentando ainda mais a concorrência.

Na medida em que um ou mais dos nossos concorrentes iniciem uma campanha de marketing ou venda bem sucedida e, em decorrência disso, suas vendas aumentem de maneira significativa, nossas atividades podem vir a ser afetadas adversamente de maneira relevante.

Se não formos capazes de responder a tais pressões de modo tão imediato e adequado quanto os nossos concorrentes, nossa situação financeira e resultados operacionais podem vir a ser prejudicados de maneira relevante.

A perda de membros da nossa alta administração, ou a nossa incapacidade de atrair e manter pessoal adicional para integra-lá, pode ter um efeito adverso relevante sobre a nossa situação financeira e resultados operacionais.

Nossa capacidade de manter nossa posição competitiva depende em larga escala dos serviços da nossa alta administração. Nenhuma dessas pessoas está sujeita a contrato de trabalho de longo prazo ou a pacto de não concorrência. Não podemos garantir que teremos sucesso em atrair e manter pessoal qualificado para integrar a nossa alta administração. A perda dos serviços de qualquer dos membros da nossa alta administração ou a incapacidade de atrair e manter pessoal adicional para integra-la, pode causar um efeito adverso relevante na nossa situação financeira e nos nossos resultados operacionais.

Os interesses dos nossos acionistas controladores podem entrar em conflito com os interesses dos investidores.

Nossos acionistas controladores têm poderes para, entre outras coisas, eleger a maioria dos membros do nosso Conselho de Administração e determinar o resultado de qualquer deliberação que exija aprovação de acionistas, inclusive nas operações com partes relacionadas, reorganizações societárias, alienações, Parcerias e a época do pagamento de quaisquer dividendos futuros, observadas as exigências de pagamento do dividendo mínimo obrigatório impostas pela Lei das Sociedades por Ações. Embora o investidor seja beneficiado pela obrigação que qualquer adquirente das ações representativas do nosso controle acionário tenha de realizar oferta pública de aquisição das demais ações da nossa emissão, nas mesmas condições de aquisição das ações representativas do bloco de controle (tag-along), e tenha proteções específicas relativas às operações entre o nosso acionista controlador e partes relacionadas, nosso acionistas controladores poderão ter interesse em realizar aquisições, alienações, Parcerias, buscar financiamentos ou operações similares que podem entrar em conflito com os interesses dos investidores.

Somos uma companhia cujos resultados dependem dos resultados das nossas subsidiárias (holding), os quais não podemos assegurar que nos serão disponibilizados.

Somos uma companhia que controla diversas sociedades brasileiras do setor imobiliário. Nossa capacidade de cumprir com as nossas obrigações financeiras e de pagar dividendos aos nossos acionistas depende do fluxo de caixa e dos lucros das nossas subsidiárias, bem como da distribuição desses lucros a nós, sob a forma de dividendos, inclusive dividendos sob a forma de juros sobre o capital próprio. Algumas das nossas subsidiárias são SPEs que foram constituídas por nós, juntamente com outras incorporadoras e construtoras. Temos, na maioria dos casos, participação aproximada de 50,0% nas SPEs e, por força de entendimentos mantidos com nossos sócios nas SPEs, mantemos o controle das contas-movimento das SPEs, sendo que tais sociedades não podem pagar dividendos, exceto se todas as suas obrigações tenham sido integralmente pagas ou os sócios tenham decidido de outra forma. Não há garantia de que tais recursos nos serão disponibilizados ou que serão suficientes para o cumprimento das nossas obrigações financeiras e para o pagamento de dividendos aos nossos acionistas.

Participação em SPEs poderão resultar em riscos adicionais. 

Os investimentos em SPEs com outros incorporadores imobiliários e construtoras, incluem, dentre outros, o risco da possibilidade dos nossos sócios enfrentar dificuldades financeiras, inclusive falência, bem como a possível divergência de interesses econômicos e comerciais o que poderá demandar investimentos e serviços adicionais para a Companhia, que poderão afetar adversamente os nossos resultados. Além disso, de acordo com a legislação brasileira, os sócios das SPEs podem se tornar responsáveis pelas obrigações da mesma, especialmente com relação às obrigações de natureza tributária, trabalhistas, ambiental e de defesa do consumidor. 

Nossas atividades estão sujeitas a extensa regulamentação, o que pode vir a aumentar o nosso custo e limitar o nosso desenvolvimento ou de outra forma afetar adversamente as nossas atividades.

O setor imobiliário brasileiro está sujeito a extensa regulamentação relativa a edificações e zoneamento, expedida por diversas autoridades federais, estaduais e municipais, que afetam a aquisição de terrenos e as atividades de incorporação imobiliária e construção, através de regras de zoneamento e necessidade de obtenção de licenças, bem como a leis e regulamentos relativos à proteção ao consumidor. Somos obrigados a obter aprovação de várias autoridades governamentais para desenvolvermos a nossa atividade de incorporação imobiliária, podendo novas leis ou regulamentos serem aprovados, implementados ou interpretados de modo a afetar adversamente os nossos resultados operacionais. Nossas operações também estão sujeitas a leis e regulamentos ambientais federais, estaduais e municipais. Essas leis ambientais podem acarretar atrasos, podem fazer com que incorramos em custos significativos para cumpri-las e outros custos, assim como podem proibir ou restringir severamente a atividade de incorporação e construção residencial e comercial em regiões ou áreas ambientalmente sensíveis. As leis que regem o setor imobiliário brasileiro, assim como as leis ambientais, tendem a se tornar mais restritivas e qualquer aumento de restrições pode afetar adversamente e de maneira relevante os nossos resultados operacionais.

O aumento de alíquotas de tributos existentes ou a criação de novos tributos durante o prazo em que nossos contratos de venda estejam em vigor poderão prejudicar de maneira relevante a nossa situação financeira e os nossos resultados operacionais.

No passado, o Governo Federal, com uma certa frequência, aumentou alíquotas de tributos, criou novos tributos e modificou o regime de tributação. Recentemente, o Congresso Nacional aprovou uma reforma fiscal que está sendo implementada e que terá impacto na compra e venda de imóveis no Brasil. Caso o Governo Federal venha a aumentar alíquotas de tributos existentes ou criar novos tributos incidentes na compra e venda de imóveis enquanto nossos contratos de venda estejam em vigor, a nossa situação financeira e os nossos resultados operacionais poderão ser prejudicados de maneira relevante, na medida em que não pudermos altera-los a fim de repassar tais aumentos de custos aos nossos clientes. Por exemplo, em 2002 e 2003, o aumento das alíquotas do PIS e da COFINS de 3,6% para 9,2% sobre a receita de vendas total ocasionou um impacto adverso no valor de R$7,8 milhões sobre o nosso lucro líquido em 2004. Além disso, um aumento ou a criação de novos tributos incidentes na compra e venda de imóveis, que sejam repassados aos nossos clientes, podem vir a aumentar o preço final aos nossos clientes, reduzindo, dessa forma, a demanda por nossas propriedades ou afetando nossas margens, inclusive nossa rentabilidade.

Caso as nossas Parcerias não sejam bem sucedidas ou caso não consigamos manter um bom relacionamento com os nossos sócios ou parceiros, nossos negócios e operações podem ser afetados negativamente.

Além das Parcerias já formadas atualmente, caso surjam novas oportunidades, pretendemos desenvolver novas Parcerias com outras incorporadoras e construtoras com o objetivo de aumentar o número de empreendimentos em que participamos, reduzir custos de aquisição de terrenos e diversificar a nossa carteira de projetos. A manutenção de bom relacionamento com nossos sócios/parceiros e com as incorporadoras e construtoras parceiras é condição essencial para o sucesso das nossas Parcerias. Não temos como assegurar que seremos capazes de manter o bom relacionamento com qualquer um de nossos sócios e parceiros. Também não temos como assegurar que nossas Parcerias serão bem sucedidas e produzirão os resultados esperados. Problemas na manutenção de nossas Parcerias, bem como dificuldades de atender adequadamente às necessidades de nossos clientes em razão do insucesso das mesmas, poderão afetar negativamente nossos negócios, resultado operacional e financeiro e fluxo de caixa. Para mais informações sobre as nossas Parcerias atuais, veja a Seção “Atividades da Emissora – Eventos Recentes” e “Atividades de Emissora – Novas Parcerias”.

Considerando-se o longo período para a conclusão de um projeto, podemos enfrentar desaquecimento econômico, aumento nas taxas de juros, variações cambiais e instabilidade política que podem afetar nossa capacidade de concluir nossos projetos com sucesso.

Um projeto de incorporação imobiliária pode levar de 24 a 36 meses para ser finalizado. Durante esse período, poderá haver incertezas econômicas consideráveis, como desaquecimento econômico, aumento nas taxas de juros, variações cambiais e instabilidade política podem resultar em efeitos adversos nos hábitos do consumidor, nos custos de construção, na disponibilidade de mão-de-obra e materiais, bem como outros fatores que nos afetam, assim como ao mercado imobiliário em geral. Despesas significativas associadas aos investimentos imobiliários, como custos de manutenção, custos de construção e pagamento de dívidas, geralmente não poderão ser reduzidas caso mudanças na economia causem uma redução nas receitas provenientes de nossas propriedades. Embora as condições do mercado imobiliário tenham de um modo geral sido favoráveis, a demanda contínua por nossos empreendimentos depende de expectativas a longo prazo em termos de crescimento econômico e emprego. Em particular, se a taxa de crescimento da economia diminuir ou caso ocorra recessão na economia, nossa rentabilidade pode ser adversamente afetada.

Vantagens Competitivas

Acreditamos que as nossas principais vantagens competitivas incluem os seguintes pontos: Modelo de Atividades Integrado e Eficiente. Operamos de forma integrada na incorporação imobiliária, o que nos permite administrar e controlar todas as etapas da incorporação de um empreendimento. Nossas operações incluem: (i) a identificação, a avaliação e a compra de terrenos; (ii) o planejamento e a elaboração do projeto para a incorporação de empreendimentos imobiliários; (iii) a obtenção de licenças e demais aprovações governamentais necessárias; (iv) a construção, a incorporação e a comercialização dos imóveis; e (v) a prestação de serviços antes, durante e após a venda aos nossos clientes. Acreditamos que este processo integrado nos oferece as seguintes vantagens:

  • eficiência de custos, em função da elaboração, pela nossa Companhia, do projeto, da construção, incorporação e venda do empreendimento, o que nos permite controlar custos e obter margens mais elevadas de lucro;
  • aumento do poder de compra frente aos nossos fornecedores, resultando em uma economia de escala na compra de material de construção e contratação de serviços;
  • flexibilidade e confiabilidade operacional, o que nos permite construir e entregar produtos rapidamente, de forma a atender à demanda do mercado;
  • adaptar melhor os nossos cronogramas de construção ao fluxo de caixa de recebimento, o que acreditamos auxiliar na obtenção de margens financeiras mais elevadas;
  • melhor controle de qualidade durante todas as etapas do processo; e
  • maior conhecimento e entendimento do consumidor, obtido por meio da experiência da nossa equipe de vendas e feedback da mesma aos times de desenvolvimento de novos produtos.

Reputação Forte e Reconhecimento de Marca.

Acreditamos que nossas marcas “Cyrela” e “Brazil Realty” possuem uma sólida reputação entre os compradores em potencial, sendo amplamente reconhecidas nos mercados nos quais atuamos (i) por oferecer produtos inovadores e de qualidade em regiões nobres, (ii) pelo nosso compromisso de entrega no prazo das unidades vendidas, e (iii) pela satisfação do cliente, alcançada por meio de respostas prontas e atenciosas aos compradores antes, durante e após a venda dos nossos imóveis. Acreditamos que a satisfação dos nossos clientes é um fator que promove a nossa reputação de qualidade e serviços superiores, além de propiciar o retorno do cliente e a indicação das nossas atividades e serviços a novos clientes. Também acreditamos gozar de ótima reputação entre fornecedores, subempreiteiras, corretoras e outras incorporadoras.

Criamos a marca “Living” para os empreendimentos voltados ao público dos segmentos econômicos e super econômicos que está conquistando seu primeiro imóvel, buscando o sonho da casa própria, ou fazendo investimentos para o futuro. São projetos inteligentes e diferenciados, caracterizados pela versatilidade das plantas, pelas diversas opções de lazer e por atender às necessidades de segurança familiar. Os empreendimentos sempre contam com localização privilegiada, que são estudadas em profundidade, proporcionando facilidades no dia-a-dia, boas opções de acesso e tranquilidade ao morador, sem abrir mão de condições e preços competitivos. Em menos de um ano de vida, a “Living” já se posicionou entre as primeiras empresas nos segmentos em que atua.

Situação Financeira Sólida.

O financiamento e a administração de fluxo de caixa são cruciais no setor imobiliário. Uma das nossas principais vantagens, em comparação com os nossos concorrentes, consiste na capacidade que temos de financiar as nossas atividades, principalmente com o produto da venda dos nossos imóveis. Isso é possível em razão da velocidade de vendas que via de regra obtemos em nossos empreendimentos e porque, em geral, empregamos estratégias para reduzir o montante de fluxo de caixa necessário em cada incorporação, seja através de Parcerias com outras incorporadoras, seja através da aquisição de terrenos em troca de certo número de unidades a serem construídas ou um percentual do produto da venda de unidades. Para reforçar nossa situação financeira e sustentar nosso crescimento, emitimos debêntures em maio de 2007, no montante de R$ 500,0 milhões, no âmbito do presente Programa de Distribuição, que tem valor total de emissão de R$ 1,0 bilhão em debêntures. Também estamos utilizando recursos do SFH para financiar a construção de nossas obras, uma vez que as taxas de juros oferecidas são mais atrativas para os nossos negócios. Acreditamos que a nossa situação financeira é sólida e que o nosso modelo financeiro nos fornece a flexibilidade necessária para continuarmos crescendo e mantendo a nossa situação financeira sólida.

Equipe de Administração Experiente.

Os membros do nosso Conselho de Administração e os nossos principais executivos contam, em média, com mais de 25 anos de experiência no setor imobiliário em São Paulo e no Rio de Janeiro, tendo construído excelente reputação no mercado imobiliário brasileiro, graças à capacidade dos mesmos de identificar boas oportunidades e de antecipar tendências. Além disso, temos especialistas em diferentes segmentos do setor imobiliário, que coordenam nossas atividades.

Equipe Própria de Vendas.

Aproximadamente 40,0% das vendas das nossas unidades são feitas através da Seller, nossa subsidiária integral, que tem por objetivo realizar a venda dos nossos imóveis com corretores dedicados exclusivamente à comercialização dos nossos produtos. Além de contar com a nossa equipe de vendas em nosso principal mercado foco, o luxo, médio alto e médio padrão, criamos a divisão Selling empresa especializada em produtos comercializados com a marca “Living” e destinados ao nicho de mercado econômico e super econômico. Faz parte de nossa política levar a Seller a todos os mercados onde estamos atuando, exceto nos mercados onde nosso parceiro possuir empresa própria de vendas ou não haja massa crítica suficiente para constituirmos a Seller. Em 30 de setembro de 2007, contávamos com uma equipe de aproximadamente 259 corretores em São Paulo, 112 no Rio de Janeiro e 97 na Selling. Acreditamos que é crucial ter a nossa própria equipe de vendas, com vendedores que mantenham o foco exclusivamente nos nossos produtos, pois aceleram a velocidade das vendas e desenvolvem relacionamento de longo prazo com os nossos clientes.

Politica de dividendos

A Cyrela pretende declarar e pagar dividendos e/ou juros sobre o capital próprio, em cada exercício social, no montante de aproximadamente 25,0% do seu lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações e o seu Estatuto Social.
A declaração anual de dividendos, incluindo o pagamento de dividendos além do dividendo mínimo obrigatório, exige aprovação em Assembleia Geral Ordinária por maioria de votos de acionistas titulares de suas Ações Ordinárias e irá depender de diversos fatores. Dentre estes fatores estão seus resultados operacionais, condição financeira, necessidades de caixa, perspectivas futuras e outros fatores que seu Conselho de Administração e acionistas julguem relevantes. Dentro do contexto de seu planejamento tributário, no futuro será benéfico o pagamento de juros sobre o capital próprio.

De acordo com as regras do Novo Mercado, seu capital social deve ser representado exclusivamente por Ações Ordinárias e, portanto, a Companhia não está autorizada a emitir ações preferenciais. Em 25 de maio de 2005, foi realizada uma assembleia geral extraordinária que aprovou, dentre outras coisas, a (i) conversão da totalidade das suas ações preferenciais em Ações Ordinárias, à razão de uma ação ordinária para cada ação preferencial; e (ii) alteração do Estatuto Social, de forma a adaptá-lo às regras do Novo Mercado. Em 29 de julho de 2005, foi celebrado um contrato com a BOVESPA regulando a listagem das suas Ações Ordinárias no Novo Mercado da BM&FBovespa.

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