VIVO –Databook–Dossie

  • Quem é?

A Telefônica Brasil S.A. é a maior empresa de telecomunicações do país.

VIVT4 - VIVT3

  • O que faz?

Atuação em âmbito nacional e com um portfólio de produtos completo e convergente (voz fixa e móvel, banda larga fixa e móvel, ultra banda larga, dados e serviços digitais, TV por assinatura e TI), com quase mais de 95 milhões de clientes ao final de 2018, sendo 73 milhões de clientes na operação móvel e 22 milhões de clientes na operação fixa.

Com uma estratégia centrada em dados, a Companhia possui uma base de ativos única e irreplicável, que na operação móvel conta com frequências de espectro relevantes, como as de 700MHz, 1.800MHz e 2.500MHz, que contribuem para a cobertura de 88,0% da população com rede 4G e presença em 3.100 cidades, além do lançamento acelerado de cidades com a rede 4,5G, alcançando 1.000 cidades ao final de 2018, possível através da tecnologia de carrier aggregation, que tem ganhado força com o refarming das faixas que previamente eram utilizadas para a rede 2G, mantendo a diferenciação da nossa rede em relação aos principais competidores.

Na operação fixa, fechamos o ano de 2018 com quase 20 milhões de homes-passed (HPs) com tecnologia da fibra óptica distribuídos em 241 cidades, sendo que quase 9 milhões destes HPs (121 cidades) são de FTTH (fiber to the home). Além disso, todas as cidades que contam com a tecnologia FTTH também possuem TV sobre fibra (IPTV), almejando oferecer a melhor velocidade e experiência aos nossos consumidores.

Somos uma empresa de capital aberto, cujo acionista controlador é o Grupo Telefónica, grupo espanhol com mais de 90 anos de atuação que é um dos maiores conglomerados de comunicação do mundo, com presença em 16 países, 336 milhões de acessos, aproximadamente 122 mil empregados e receitas de 48,7 bilhões de euros (2018). O Grupo Telefónica opera na Espanha e países de língua espanhola através da marca Movistar, na Alemanha e Inglaterra através da marca O2, e no Brasil através da marca Vivo.

  • Quando começou?

Em 28 de julho de 2010, a Telefónica, nossa acionista controladora, chegou a um acordo inicial com a Portugal Telecom para a aquisição de 50% do capital social da Brasilcel, N.V.. Como resultado dessa transação, a Telefónica passou a deter 100% do capital social da Brasilcel. Naquela época, a Brasilcel detinha cerca de 60% do capital social da Vivo Participações. Em 21 de dezembro de 2010, a Brasilcel foi incorporada pela Telefónica.

Devido à aquisição do controle da Vivo Participações, em 16 de fevereiro de 2011 a Telefónica, através de sua controlada SP Telecomunicações Ltda., lançou uma oferta pública de aquisição das ações ordinárias da Vivo Participações (as únicas com direito a voto) detidas pelos acionistas minoritários. Como resultado da oferta pública de aquisição, em 18 de março de 2011 a SPTelecom adquiriu 10.634.722 ações ordinárias da Vivo Participações, representando 2,66% de suas ações, resultando na detenção, pelo grupo Telefónica, de 62,1% da Vivo Participações.

Em 27 de dezembro de 2010, os Conselhos de Administração da Vivo Participações e da Companhia aprovaram os termos e condições de uma reestruturação societária, que previa a incorporação das ações de emissão da Vivo Participações pela Companhia. A reestruturação societária foi aprovada pela ANATEL em 24 de março de 2011, e em 27 de abril de 2011 os acionistas da Vivo Participações e da Companhia aprovaram a incorporação das ações de emissão da Vivo Participações pela Companhia. Em 14 de junho de 2011, os Conselhos de Administração das duas companhias aprovaram uma segunda reestruturação societária, nos termos da qual a Vivo Participações tornou-se nossa controlada integral. Os termos e condições da segunda reestruturação societária foram aprovados por unanimidade pelos acionistas de ambas as companhias em 3 de outubro de 2011. A Vivo Participações foi incorporada por nós, e os titulares das ações incorporadas da Vivo Participações receberam novas ações na empresa.

Além da concentração da participação societária acima mencionada, o propósito da reestruturação societária foi o de simplificar a estrutura organizacional das companhias, as quais eram abertas, de modo a: (i) concentrar todas as autorizações para a prestação de SMP (originalmente detidas pela Vivo Participações e pela Vivo), e (ii) simplificar a estrutura societária vigente, eliminando a estrutura da Vivo Participações, que, devido à concentração de compromissos, tornou-se uma holding.

A reestruturação societária proporcionou a racionalização da estrutura de custos das duas companhias e facilitou a integração dos negócios e a geração de sinergias, assim, impactando positivamente as duas empresas. Em decorrência da incorporação da Vivo, o nosso capital foi aumentado em R$ 31,2 bilhões, refletindo o valor econômico das ações emitidas em decorrência da incorporação. A incorporação não alterou a identidade dos acionistas controladores das companhias. Adicionalmente, como consequência desta incorporação, em 6 de julho de 2011 a Vivo Participações solicitou à SEC o cancelamento do registro de suas ADSs (American Depositary Shares), tendo em vista que elas foram convertidas em ADSs da Companhia. Tal solicitação foi aprovada pela SEC em 7 de julho de 2011.

A terceira fase da reestruturação societária foi aprovada pela ANATEL em 16 de agosto de 2011. Em 3 de outubro de 2011 nossos acionistas aprovaram a incorporação da Vivo Participações e a Companhia absorveu o patrimônio da Vivo Participações, extinguindo a Vivo Participações, o que simplificou e racionalizou ainda mais nossas estruturas de custos. Na mesma data, nós mudamos nosso nome de Telecomunicações de São Paulo S.A. - TELESP para Telefônica Brasil S.A., para refletir nossas operações em todo o país. Em 28 de outubro de 2011, a ANATEL aprovou a transferência da autorização para prestação dos serviços de SMP no estado de Minas Gerais da Vivo Participações para a Vivo.

Como resultado desta mudança de nome, em 06 de outubro de 2011 os códigos de negociação das ações da Companhia na BM&FBovespa passaram de TLPP3, para as ações ordinárias, e TLPP4, para as ações preferenciais, para VIVT3 e VIVT4, respectivamente, com a consequente alteração do nome de negociação para TELEF BRASIL. O código de negociação de nossas ADSs na NYSE foi alterado de TSP para VIV.

  • Onde está?

A Vivo está presente em todos os estados brasileiros com as tecnologias GSM, 3G, 3G plus e 4G. Na telefonia fixa a operadora está presente apenas no estado de São Paulo. Em 2013, a Vivo iniciou a implementação da rede 4G. Segundo estimativa da Anatel, a Vivo é responsável por mais de 30% do mercado de celulares no país. Somada a área de cobertura da operadora, 95% do território brasileiro é atendido pela Vivo. Em janeiro de 2012, a operadora chega a 3.702 cidades do país, incluindo capitais. A Vivo tem a maior comunidade em número de clientes, conforme relatório de participação de mercado da ANATEL de 2012. Com a ampliação, a cobertura da Vivo atinge 94 municípios e detém 39 por cento do mercado de 4G no país, ou 973 mil clientes, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgados pela companhia.

A cobertura 4G da Vivo já se estende por 2.622 cidades, onde vivem 84,7% da população urbana brasileira (Fonte: Teleco). A operadora atingiu a marca no dia 27/10/2017, quando também conseguiu cobrir 100% da área urbana do Espírito Santo, primeiro estado a ter 4G na totalidade de seus municípios.

Cobertura de 88% da população com a rede 4G e mais de 1000 cidades possuem a nova tecnologia 4,5G.

Sede em São Paulo, SP Brasil.

  • Porquê faz?

Nossa Visão

A vida digital é a vida como conhecemos, pois, a tecnologia já faz parte da essência do ser humano.

Queremos criar, proteger e impulsionar as possíveis conexões da vida, para que as pessoas escolham aquilo que realmente importa em um mundo de possibilidades infinitas.

Queremos ser uma ONLIFE TELCO, uma telco para as pessoas, uma telco para sua vida.

Nossos Valores

Nossos valores nos definem e orientam tudo o que fazemos. Dizem como somos e como queremos ser. Dão forma à nossa atitude:

Integridade

Nossa integridade implica em atuarmos de acordo com padrões éticos que são inegociáveis.

Compromisso

A relação que mantemos com cada um de nossos grupos de interesse se fundamenta em um compromisso de atuar sempre de forma responsável e cumprir com o que foi prometido.

Transparência

Nos comprometemos para que nossos clientes, fornecedores, colaboradores, acionistas e a sociedade em geral tenham informações claras e acessíveis sobre a nossa estratégia e as nossas atividades e que possam, a qualquer momento, fazer consultas sobre as dúvidas ou perguntas.

  • De quem é?
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Estrutura Societária

  • Como Faz?

A operadora mantém-se na liderança do segmento de internet móvel com o 4G, acumulando 33,9% de market share (dados de agosto da Anatel).

Antes da unificação, algumas operadoras usavam a tecnologia CDMA e em 2007 adotou a tecnologia GSM que já foi implantada em todos os estados mais o DF e se tornando, assim, a única operadora que opera CDMA, TDMA e GSM no Brasil. Por ter um custo de manutenção mais caro, a tecnologia CDMA fica em segundo lugar na preferência dos clientes devido ao crescimento do GSM no Brasil, que gradualmente vem se tornando a tecnologia mais utilizada pelos brasileiros. Algumas áreas já contam com cobertura CDMA2000 (1xRTT), duas vezes mais veloz que a tecnologia GPRS dos celulares GSM.

A Vivo iniciou em Julho de 2005 a comercializar aparelhos 3G, utilizando a tecnologia CDMA 1x EV-DO. Esta é primeira implementação da terceira geração no Brasil. A cobertura EVDO está presente nos seguintes estados: Bahia (Salvador, Camaçari e Una), Distrito Federal (Brasília), Espírito Santo (Vitória), Paraná (Curitiba, São José dos Pinhais e Araucária), Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, Niterói, Campos dos Goytacazes, Macaé, Rio das Ostras e Armação dos Búzios), Rio Grande do Sul (Porto Alegre), Santa Catarina (Florianópolis), São Paulo (São Paulo, Campinas, São Bernardo do Campo, Osasco, São José dos Campos, Barueri, São Caetano do Sul, Campos do Jordão, Sertãozinho, Ribeirão Preto e Franca). A expansão foi descontinuada junto da rede 1x RTT.

A adoção da tecnologia CDMA também causou a impossibilidade de roaming digital para os clientes CDMA da Vivo em Minas Gerais (cobertura CDMA disponível apenas na região coberta pela Algar Telecom) e nos estados do Nordeste (exceto Bahia, Maranhão e Sergipe). Outro grande problema são os altos índices de clonagem, uma vez que a Vivo opera conjuntamente a tecnologia analógica AMPS e CDMA, o que não acontece na tecnologia GSM. Porém, a tecnologia AMPS está em processo de desligamento, por determinação da ANATEL (Agencia nacional de Telecomunicações), no qual ela deverá ser totalmente desativada em todas as operadoras no futuro. A previsão da Vivo é de que pare de operar com CDMA em 30 de junho de 2012. O espectro remanescente do AMPS, será utilizada como extensão de frequência na tecnologia WCDMA/HSPA, e utilizada para expandir a capacidade da sua rede 2,5G baseada em GSM/CDMA.

GSM

A cobertura GSM da Vivo, no padrão EDGE, já está disponível em todo o seu mercado de atuação, em 4.001 cidades brasileiras.e já ocorre a venda normal de celulares pré-pagos e pós-pagos. A frequência utilizada pela operadora é 850/1900 MHz, com exceção de Minas Gerais, onde a frequência utilizada, é de 900/1800 MHz.torna os aparelhos mais simples da Vivo – que são Dual-band– incompatíveis com as concorrentes, que operam a 900/1800 MHz.

A campanha publicitária não foi dividida entre GSM e CDMA, pois a empresa acredita que o consumidor busque funcionalidade e não tipo de tecnologia.A empresa investiu US$ 1,08 bilhão na implantação da rede, que inclui a instalação de 6.992 estações rádio-base. O equipamento foi fornecido pela Ericsson e Huawei. A Vivo também expressou interesse em oferecer o Vivo Play 3G para rede GSM, mas com velocidade inferior, devido às limitações da rede EDGE.

3G HSPA/WCDMA

No dia 11 de setembro de 2008 a Vivo lançou oficialmente sua rede 3G HSPA, que está presente em 2876 cidades, operando em 2,1Ghz, além de Belo Horizonte que também possui a rede 3G operando em 850/2100Mhz. Estão sendo disponibilizados os serviços de TV móvel, banda larga móvel e Vídeo Chamada. A lista de cidades atendidas está disponível no site oficial da empresa. A terceira geração de celulares (3G) é a mais recente tecnologia utilizada por algumas operadoras com o objetivo de evolução da rede GSM/EDGE. A taxa de transferência de dados pode chegar até 14,4 Mbps, mas inicialmente na Vivo essa taxa pode chegar a 1 Mbps.

A rede 3G da Vivo é baseada na tecnologia HSUPA (High Speed Uplink Packet Access), que permite altas taxas de transferência tanto no upload quanto no download de arquivos.

CDMA

CDMA (Code Division Multiple Access, ou Acesso Múltiplo por Divisão de Código) é um método de acesso a canais em sistemas de comunicação. No Brasil, a tecnologia CDMA começou a ser usada no início de 1998 pela Telebahia celular. Atualmente as únicas empresas que atuam neste padrão tecnológico são a Vivo e a Embratel, sendo que a segunda utiliza a rede CDMA especialmente para serviços de telefonia fixa, por ter absorvido a tecnologia da Vesper. Algumas das operadoras que se juntaram para criar a Vivo já operavam em tecnologia CDMA, o que foi decisivo para a escolha desta tecnologia para o restante das operadoras, que operavam usando TDMA. Apesar do CDMA ser teoricamente mais avançado do que o GSM, permitindo velocidades de transmissão de dados mais altas, o custo dos aparelhos, a assimetria da área de concessão e o alto custo de manutenção das linhas fez com que a maioria dos consumidores optassem pelo GSM, sendo que a Vivo só veio a entrar neste mercado ao final de 2006.

Hoje a Tecnologia CDMA, ficou legada ao uso de acesso a internet banda larga, utilizando os serviços Vivo ZAP, e Vivo Flash, além de uso em tecnologias WLL. Com esta tecnologia, a operadora foi a primeira do país a oferecer planos e pacotes de dados, na época que internet ainda era novidade no país, na época que a sua sucursal paulista, ainda era a TELESP, que seriam: Pacote de 2mb por 19,90 / 50mb por 85 R$ / 150mb por 150 R$ / 600mb por 300 R$ / E o ilimitado por 400 R$, no qual, estes pacotes já não são mais comercializados.

Em julho de 2009, conforme dados da ANATEL apenas 5,88% dos acessos eram na rede CDMA, contra quase 12% no mesmo período no ano de 2008. Havia expectativa de desativar a rede CDMA da Vivo em 30 de junho de 2012.Entretanto, a desativação foi adiada e ocorreu em etapas entre os meses de outubro e novembro do mesmo ano.

CDMA 1XEVDO (3G)

A Vivo foi a primeira operadora de telefonia móvel a implementar o 3G no Brasil, com a tecnologia CDMA 1xEVDO (Evolution-Data Optimized - "Evolução de Dados Optimizados"). É uma tecnologia de terceira geração (3G), desenvolvida pela Qualcomm, a partir da evolução da tecnologia CDMA1xRTT de "segunda geração e meia" (2,5G), possibilitando transmissão de dados a até 2,4 Mbps. Esta tecnologia faz apenas a transmissão de dados, sendo que a voz continua sendo transportada pelo CDMA1xRTT, com isso além de liberar a tecnologia precedente para transportar livremente voz, ela permite transmitir uma alta capacidade de dados.

Hoje a Tecnologia CDMA para acesso à internet está em fase de desativação (phaseout), sendo utilizada por usuários que ainda não migraram para a tecnologia 3G HSPA e também no novo "Vivo Residencial", serviço de telefonia fixa que proporciona ao cliente levar consigo seu telefone fixo por toda a área de cobertura CDMA, tal qual um celular. Conforme notificação da Vivo a seus clientes,100% da rede CDMA EV-DO foi desativada em 13 de novembro de 2009 para liberação do espectro para o HSPA, no qual os clientes terão condições especiais para aquisição de equipamentos para a substituição

  • Quanto vale?
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Vantagens

A empresa apresenta diversos ponto fortes que merecem ser destacados:

a) Número de lojas próprias presente nas principais praças;

b) Vantagem tecnológica (sistema CDMA, aparelhos mais modernos);

c) Rede de revendas parceiras e comprometidas;

d) Percepção da superioridade de sinal nas rodovias; e) As principais redes de varejo de Santa Catarina são parceiras da Vivo (Base, Berlanda, Koerich, Kilar, e Salfer)

f) Todos os contratos das revendas são de exclusividade;

g) Financiamento Losango nas vendas a prazo no canal revendas, reduzindo riscos e custos das revendas;

Riscos

Como pontos fracos da empresa podem ser destacados:

a) Menor cobertura, a Vivo cobre 95 cidades e a Tim cobre 119 cidades (a região que mais impacta é a regido ;

b) Percepção do cliente catarinense que somos inferiores a Tim, devido o histórico de problemas que tivemos e também da herança da Telesc (vendida como a melhor operadora do Brasil);

c) Mídias inconstantes (muitos dias fora da mídia);

d) Baixa produtividade dos pontos de venda;

e) Menor número de pontos de venda no canal especializado;

f) Padronização dos pontos de venda (apenas o luminoso como padrão);

g) Ausência de grandes parceiros em algumas regiões no canal revendas.

Nossas vendas podem ser suspensas em razão de problemas com a qualidade dos nossos serviços

A ANATEL e outros órgãos judiciários e administrativos têm a autoridade para suspender nossas vendas com o intuito de melhorar a qualidade geral dos serviços de telecomunicações. As suspensões de vendas geralmente se aplicam aos serviços que receberam reclamações de consumidores e de agências de proteção ao consumidor. Quando aplicada, a suspensão é temporária e geralmente é encerrada quando a empresa apresenta um plano de ação para melhorias. Como exemplo disso, em julho de 2012, a ANATEL suspendeu as vendas de serviço móvel pessoal (SMP) de três dos nossos principais concorrentes: Oi, Claro e Tim, devido a um aumento significativo nas reclamações dos consumidores. As suspensões duraram 20 dias e a ANATEL solicitou que todas as empresas de telecomunicações, incluindo a Telefônica Brasil, apresentassem um Plano de Ação e Investimento para melhorar a rede móvel. Embora nosso Plano de Ação tenha sido aprovado pela ANATEL em setembro de 2012, caso haja um aumento similar nas reclamações de clientes no futuro, um ou mais de nossos serviços podem ser suspensos até um plano ser produzido e aprovado pela ANATEL, o que pode afetar nosso negócio e resultados das operações de forma significativa.

A Telefônica Brasil está exposta a riscos relacionados ao cumprimento das legislações voltadas ao combate à corrupção

A Telefônica Brasil está sujeita ao cumprimento da legislação nacional relacionada ao combate à corrupção, assim como à legislação estrangeira relativa ao mesmo tema nas jurisdições em que atua como emissora de títulos e valores mobiliários. Em particular, a Companhia está sujeita ao cumprimento, no Brasil, da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, bem como do US Foreign Corrupt Practices Act de 1977, nos Estados Unidos da América. 
Apesar de a companhia possuir políticas e procedimentos internos concebidos para garantir o cumprimento dessas legislações, não é possível assegurar que tais políticas e procedimentos serão suficientes ou que funcionários, conselheiros, diretores, sócios, representantes ou prestadores de serviço da Companhia não adotarão algum tipo de ação em violação a tais políticas e procedimentos (ou em violação às legislações voltadas ao combate à corrupção) que  possa gerar, em última instância, responsabilidade para eles ou para a Companhia. Violações às legislações voltadas ao combate à corrupção podem ocasionar penalidades financeiras, danos à reputação da Companhia, ou outras consequências legais que podem afetar negativamente as atividades da Companhia, os resultados de suas operações ou sua condição financeira.
Em relação às mencionadas políticas e procedimentos, a Telefônica Brasil está presentemente conduzindo uma apuração interna – a qual é parte de uma apuração mais ampla conduzida pela Telefónica, S.A., acionista controladora da Companhia - relacionada a possíveis violações às legislações supramencionadas. A Telefônica Brasil está em contato com autoridades governamentais acerca dessa matéria e pretende cooperar com as autoridades à medida em que a apuração continue. Não é possível, no atual momento, determinar o escopo, a duração ou as possíveis consequências de referida apuração.

Dependemos de pessoal-chave e de nossa capacidade de contratar e reter funcionários adicionais

Acreditamos que nosso sucesso dependerá da continuidade dos serviços de nossa alta administração e de outras pessoas chave. Nossa equipe gerencial é composta de profissionais altamente qualificados, com ampla experiência no setor de telecomunicações. A perda dos serviços por parte da alta administração ou de outros funcionários-chave poderia afetar adversamente nossos negócios, situação financeira e patrimonial e os resultados de nossas operações. Dependemos ainda da capacidade de nossa alta administração e de pessoal-chave de atuar efetivamente como uma equipe.
Nosso sucesso futuro depende também de nossa capacidade de identificar, atrair, contratar, treinar, reter e motivar pessoal técnico, gerencial, de vendas e marketing que seja altamente competente. A concorrência com relação a tais colaboradores é intensa, e não temos como garantir que conseguiremos de maneira bem-sucedida atrair, assimilar ou reter profissionais qualificados em número suficiente. Não reter e atrair os profissionais técnicos, gerenciais, de vendas e marketing e administrativos necessários poderia afetar adversamente nossos negócios, nossa situação financeira e patrimonial e os resultados de nossas operações. 

Certos acordos de dívida contêm compromissos financeiros, e qualquer inadimplência nesses acordos de dívida pode ter um efeito desfavorável relevante em nossa situação financeira e fluxos de caixa

Alguns acordos de dívida existentes contêm restrições e compromissos e exigem a manutenção ou satisfação de índices e testes financeiros especificados. A falta de atendimento ou satisfação de qualquer destes compromissos, índices financeiros ou testes financeiros pode resultar em um caso de inadimplemento nos termos destes acordos.

Fazemos investimentos tendo como base projeções de demandas que podem ser imprecisas devido à volatilidade econômica e resultar em receitas abaixo do volume estimado

Fazemos determinados investimentos, como a aquisição de materiais e o desenvolvimento de localidades físicas tendo por base projeções do volume da procura de nossos serviços por parte dos clientes em períodos futuros (geralmente, alguns meses). No entanto, qualquer variação significativa no cenário econômico brasileiro pode afetar a demanda e, portanto, nossas projeções podem se mostrar imprecisas. Por exemplo, crises econômicas podem restringir o crédito à população, e incertezas relacionadas com o nível de emprego podem resultar em atrasos na decisão de adquirir novos produtos ou serviços (como banda larga ou TV por assinatura). Como resultado, é possível que, com base em projeções da demanda, façamos investimentos mais altos que o necessário, dada a demanda efetiva no respectivo tempo, o que pode afetar nosso fluxo de caixa.
Além disso, melhorias nas condições econômicas podem ter o efeito oposto. Por exemplo, um aumento na demanda que não venha acompanhado de investimentos em infraestrutura pode resultar em perda da oportunidade de aumentar nossa receita ou resultar na degradação da qualidade de nossos serviços.

Enfrentamos riscos associados a ações judiciais

Nós somos parte de diversas ações e processos judiciais. Um resultado desfavorável em, ou qualquer acordo nestes, ou em outros processos judiciais podem resultar em custos significativos para nós. Além disso, nossa diretoria pode ser obrigada a dedicar tempo substancial a estes processos judiciais, que poderia ser devotado de outra forma ao nosso negócio.
a) a seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle
A Telefónica S.A., ou Telefónica, nosso principal acionista, em conjunto com suas controladas, atualmente possui direta e indiretamente 94,47% de nossas ações ordinárias e 73,58% de nosso capital social total. Em decorrência desta participação acionária, a Telefónica tem o poder de controlar a nós e nossas subsidiárias, incluindo o poder de eleger nossos conselheiros e diretores e determinar o resultado de qualquer ação exigindo aprovação de acionistas, incluindo reorganizações societárias, bem como o prazo de pagamento de nossos dividendos. Dado este nível de controle sobre nossa Companhia, poderiam surgir circunstâncias sobre as quais se poderia considerar que os interesses da Telefónica S.A. estariam em conflito com os interesses dos demais acionistas, podendo afetar nossos negócios de maneira adversa.
b) a suas controladas e coligadas
Os riscos relacionados à nossa controlada e às nossas coligadas são essencialmente os mesmos relacionados à Companhia.
c) a seus fornecedores

Dependemos de fornecedores-chave para obter os serviços e equipamentos necessários para nosso negócio

Dependemos de certos fornecedores-chave de equipamentos e serviços, especialmente equipamentos de redes de telecomunicações e aparelhos, para a execução e desenvolvimento de nossos negócios. Esses fornecedores podem atrasar a entrega, alterar os preços e limitar o fornecimento como resultado de problemas relacionados com seus negócios, sobre os quais não temos nenhum controle. Se esses fornecedores não conseguirem entregar equipamentos e serviços regularmente, podemos enfrentar problemas com a continuidade de nossas atividades comerciais, o que pode ter um efeito adverso sobre nossos negócios e os resultados de nossas operações.

Certos insumos-chave estão sujeitos a riscos relacionados com importações, e adquirimos outros insumos-chave de um número limitado de fornecedores locais, o que pode limitar ainda mais nossa capacidade de adquirir tais insumos de maneira compensadora do ponto de vista dos custos

O alto crescimento dos mercados de dados em geral e de banda larga em particular pode resultar no fornecimento limitado de equipamentos essenciais à prestação de tais serviços, como modems e equipamentos de transmissão de dados. Restrições quanto ao número de fabricantes impostas pelo governo brasileiro para certos insumos, sobretudo modems e equipamentos de transmissão de dados, e a localização geográfica de fabricantes não-brasileiros desses insumos, representam alguns riscos, entre os quais:

vulnerabilidade a flutuações cambiais nos casos de insumos importados e pagos em dólares norte-americanos, euros e outras moedas não-brasileiras;
dificuldades de gerenciar os estoques devido à incapacidade de prever precisamente a disponibilidade local de determinados insumos; e
a imposição de impostos de importação ou outras taxas sobre insumos-chave que precisem ser importados.

Se algum desses riscos se concretizar, pode ser que não possamos prestar serviços a nossos clientes de maneira tempestiva ou então os preços de nossos serviços podem ser afetados, o que pode ter um efeito adverso sobre nossos negócios, nossa situação financeira e patrimonial e os resultados de nossas operações.

Estamos sujeitos a passivos relacionados à contratação de terceiros, o que pode ter um efeito adverso sobre nossos negócios e os resultados de nossas operações

Estamos expostos a passivos contingentes em decorrência do fato de nossa estrutura incluir a contratação de prestadores de serviços terceirizados. Esses passivos potenciais podem envolver reclamações trabalhistas por parte dos prestadores de serviços que são tratados como funcionários diretos bem como ações de responsabilidade conjunta relacionadas a reclamações envolvendo salário, horas extras e doença ocupacional. Se obtivermos decisão desfavorável com relação a uma parcela significativa dessas contingências e se não tivermos reconhecido provisão suficiente para esses riscos, nossa situação financeira e patrimonial e os resultados de nossas operações podem ser adversamente afetados.
Além disso, se as autoridades trabalhistas considerarem que a terceirização de serviços envolve atividades-fim da empresa, o vincula empregatício poderá ser caracterizado, o que aumentaria significativamente nossos custos e, consequentemente, sujeitaria a Companhia a processos administrativos, além de a Companhia ser obrigada a pagar multas aos terceiros.
d) aos setores da economia nos quais o emissor atue

A consolidação no mercado de telecomunicações pode aumentar a concorrência no futuro próximo e poderá alterar a dinâmica do mercado brasileiro

Fusões e aquisições podem modificar a dinâmica do mercado, criar pressões competitivas, forçar os pequenos concorrentes a encontrar parceiros e impactar nossa situação financeira, além de exigir que ajustemos operações, estratégias de comercialização (incluindo promoções) e portfólio de produto.
A entrada de um novo participante no mercado com recursos financeiros significativos ou possíveis alterações na estratégia por parte das atuais operadoras de telecomunicações podem alterar o ambiente competitivo no mercado brasileiro. Talvez a Companhia não consiga acompanhar essas mudanças, o que poderia afetar nossa capacidade de competir com eficiência, e ter um efeito adverso relevante sobre nossos negócios, situação financeira e resultados operacionais.
Outras operações de joint ventures, fusões e aquisições entre operadoras de telecomunicações são possíveis no futuro. Se essa consolidação ocorrer, ela poderá resultar em aumento da concorrência em nosso mercado. Talvez não consigamos responder adequadamente às pressões de preço resultantes da consolidação em nosso mercado, afetando negativamente nossos negócios, situação financeira e resultados operacionais.
Podemos também avaliar nossa participação em atividades de fusão ou aquisição em resposta às mudanças no ambiente competitivo, que poderiam desviar recursos de outros aspectos do nosso negócio.

Enfrentamos concorrência significativa no mercado brasileiro

Em 2017, a concorrência no mercado de telecomunicações brasileiro permaneceu acirrada, com as operadoras focando-se na melhoria de sua base de acessos, atraindo clientes para produtos de maior valor para aumentar o ARPU e a rentabilidade. Por outro lado, os clientes estão demandando maior qualidade e mais disponibilidade de dados, o que exige investimentos em desenvolvimento, expansão e melhoria continua da qualidade do serviço e na experiência do cliente, pressionando os resultados da empresa.
Ademais, os seguintes fatores têm também impactado a concorrência no setor de telecomunicações: (1) pressões comerciais e de preço de novas carteiras de telefonia móvel lançadas pelos concorrentes; (2) aumento da concorrência de cobertura 3G e 4G, melhorando a qualidade dos serviços prestados por eles; (3) serviços alternativos de baixo custo, tais como serviços de voz e texto sobre IP e Video on Demand, podem afetar nossa posição competitiva no mercado.
Continuamos a monitorar o desenvolvimento no mercado a fim de antecipar oportunidades e desafios futuros e forma de abordá-los. Mesmo assim, nossos resultados operacionais, posição de mercado, competitividade de mercado e margens podem ser negativamente afetados se não conseguirmos manter o mesmo ritmo de nossos concorrentes.
e) à regulação dos setores em que o emissor atue

Ampla regulação governamental do setor de telecomunicações e de nossa concessão pode limitar, em alguns casos, nossa flexibilidade em responder às condições do mercado, à concorrência e às mudanças em nossa estrutura de custos ou impactar nossas tarifas

Nosso negócio está sujeito à ampla regulação governamental, incluindo mudanças regulatórias que possam ocorrer durante a vigência de nossas autorizações e concessões para prestar serviços de telecomunicações. A ANATEL, que é a principal reguladora do setor de telecomunicações no Brasil, regula, entre outras coisas:

Políticas e regulamentação do setor;
Licenciamento;
Taxas e tarifas;
Concorrência, incluindo a nossa capacidade de crescer através da aquisição de outras empresas de telecomunicações;
Padrões técnicos, de serviço e de qualidade;
Interconexão; e
Obrigações de universalização do serviço.

O marco regulatório brasileiro de telecomunicações está em constante evolução. A interpretação e a aplicação dos regulamentos, a avaliação do cumprimento dos regulamentos e a flexibilidade das autoridades reguladoras são incertas. Operamos sob autorizações e uma concessão do governo brasileiro, e nossa capacidade de manter essas autorizações e concessão é uma pré-condição para o nosso sucesso. No entanto, devido à natureza mutável de nossa estrutura regulatória, não podemos fornecer garantias de que a ANATEL não modificará negativamente os termos de nossas licenças. De acordo com nossos termos de operação, devemos atender a requisitos específicos e manter padrões mínimos de qualidade, cobertura e serviço. Nossa falha em cumprir tais exigências pode resultar na imposição de penalidades e/ou outras respostas regulatórias, incluindo a rescisão de nossas autorizações de operação e concessão. Qualquer revogação parcial ou total de qualquer uma de nossas licenças representaria um efeito adverso relevante sobre nossos negócios, situação financeira, receitas, resultados de operações e perspectivas.
Nos últimos anos, a ANATEL vem revisando e introduzindo mudanças regulatórias, especialmente no que se refere a medidas de competição assimétrica e tarifas de interconexão cobradas entre os provedores locais de serviços de telecomunicações. As medidas assimétricas de concorrência podem incluir regulamentos destinados a reequilibrar os mercados nos quais um participante do mercado detém poder de mercado significativo sobre os outros concorrentes. A adoção de medidas desproporcionalmente assimétricas pode causar um efeito adverso relevante sobre nossos negócios, situação financeira, receitas, resultados operacionais e perspectivas.
Quanto às tarifas de interconexão, elas são uma parte importante de nossas bases de receita e custo. Essas taxas são cobradas pelas provedoras de serviços de telecomunicações entre si, a fim de permitir o uso interconectado das redes umas das outras. Na medida em que as alterações nas regras que regem as tarifas de interconexão reduzem nossa capacidade de cobrar essas taxas, nossos negócios, condições financeiras, receitas, resultados operacionais e perspectivas podem ser adversamente afetados.
Nesse sentido, nossos negócios, resultados operacionais, receitas e condições financeiras podem ser afetados negativamente pelas ações das autoridades brasileiras, incluindo, em particular, o seguinte:

a introdução de requisitos operacionais ou de serviços novos ou mais rigorosos;
a concessão de licenças de operação em nossas áreas;
limitações nas tarifas de interconexão que podemos cobrar de outros provedores de serviços de telecomunicações;
atrasos na concessão ou na não concessão de aprovações para aumentos de tarifa; e
limitações antitruste impostas pela ANATEL e pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Nossa concessão pode ser cancelada pelo governo brasileiro sob determinadas circunstâncias

Nós operamos nosso negócio fixo sob uma concessão outorgada pelo governo brasileiro para a oferta de serviços de telefonia no estado de São Paulo. De acordo com os termos da concessão, somos obrigados a cumprir determinadas exigências de serviço universal e a manter padrões mínimos de qualidade e de serviços.
Como exemplo de tais obrigações, a ANATEL exige que cumpramos determinadas condições com relação, entre outras coisas, à expansão de nossa rede para prestar (i) serviços de telefonia pública para todas as localidades com mais de 100 habitantes e (ii) expansão de nossa rede para serviços de telefonia privada individual para todas as localidades com mais de 300 habitantes, bem como várias metas de qualidade de serviço. Nossa capacidade de cumprir esses e outros termos e condições pode ser afetada por fatores que estão fora de nosso controle, e nossa falha em cumprir com os requisitos de nossa concessão pode resultar na imposição de multas de até R$50 milhões por incidente e/ou outras ações governamentais, que pode levar à revogação da nossa concessão. Qualquer revogação parcial ou total de nossas concessões ou autorizações teria um efeito adverso relevante em nossa situação financeira e resultados operacionais.
Além disso, os contratos de concessão determinam que todos os ativos de propriedade da Companhia, e que são indispensáveis para a prestação dos serviços descritos nesses contratos, são considerados “bens reversíveis” e como sendo parte dos ativos da concessão. Segundo as interpretações da ANATEL sobre o regulamento vigente, os bens reversíveis serão automaticamente devolvidos, quando da expiração dos contratos de concessão e de acordo com a regulamentação em vigor no momento do vencimento, e não estariam disponíveis aos credores em caso de insolvência, falência ou eventos similares.
Em 31 de dezembro de 2017, o valor contábil dos nossos bens reversíveis, segundo as interpretações da ANATEL, é de R$8,7 bilhões. Esses ativos são compostos por equipamentos de comutação e transmissão, terminais de uso público, equipamentos de rede externa, equipamentos e sistemas de energia e equipamentos de suporte a operações.

A revisão de nossos contratos de concessão e/ou a implementação de um novo marco regulatório no Brasil pode ter um efeito adverso relevante sobre nossas operações

A data de vencimento dos nossos contratos de concessão de telefonia fixa é 31 de dezembro de 2025. Esses contratos contém uma cláusula que permite à ANATEL revisar os termos da concessão a cada cinco anos e incluir atualizações relacionadas às metas de expansão, modernização e qualidade de serviço em respostas a mudanças na tecnologia, concorrência no mercado e condições econômicas nacionais e internacionais.
Em 24 de junho de 2014, a ANATEL emitiu uma consulta pública para a revisão dos termos do contrato de concessão referente ao período de 2016 a 2020. No entanto, quando a agência divulgou a nova versão dos contratos, em junho de 2017, as operadoras decidiram não aderir aos novos contratos por não concordarem com uma nova cláusula acrescentada pela agência, que define um novo saldo esperado. As operadoras argumentaram que não tiveram a oportunidade de discutirem os novos termos, dado o curto período de tempo disponibilizado entre a divulgação da nova versão e a data prevista para a celebração, e que seria necessária uma negociação adicional sobre os critérios e metodologia estabelecidos para o cálculo referente ao saldo devido, contido na nova versão, e sua aplicação.
Mudanças em nossos contratos de concessão ou no atual marco regulatório podem implicar a imposição de novas exigências, incluindo aquelas para fazer investimentos específicos e/ou dispêndios de capital. A ANATEL também poderá nos impor novas metas de serviços com valores que não podemos prever. As condições termos e critérios que estão sendo considerados em relação a tais alterações no marco regulatório ainda são incertos e só serão definidos pela ANATEL após a aprovação de uma lei que altera a Lei Geral de Telecomunicações. Quaisquer alterações nas leis, regras ou regulamentos podem ter um efeito material adverso em nossas operações e condição financeira.

Nossos resultados operacionais podem ser afetados negativamente pela aplicação das regras do Serviço de Telefonia Fixa Comutada (STFC) e do Serviço Móvel Pessoal (SMP)

Nós recebemos pagamentos para a terminação de chamadas em nossa rede. Em 18 de maio de 2014, a ANATEL estabeleceu reduções graduais nas tarifas de interconexão fixa para as concessionárias do STFC, incluindo a TU-RL, a TU-RIU1 e a TU-RIU2. Além disso, a ANATEL também estabeleceu reduções graduais nas tarifas de interconexão móvel, ou VU-M, baseada em um modelo de custos. Tais valores estão demonstrados na tabela abaixo:

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Nós não podemos assegurar que os novos planos de serviço móvel não serão suspensos pela ANATEL, que as tarifas de interconexão que negociamos não serão modificadas ou que as futuras negociações a respeito das tarifas de terminação serão tão favoráveis quanto as que foram previamente definidas pela ANATEL. Se os reajustes nas tarifas de interconexão que nós negociamos forem cancelados ou se tarifas de interconexão negociados no futuro sejam menos favoráveis para nós, nossos negócios, condição financeira, receitas, resultados operacionais e perspectivas podem ser adversamente afetados.

Novas regulamentações definidas pela ANATEL podem ter efeito adverso sobre nossos resultados

A ANATEL emite novas regulamentações todos os anos que afetam diversas de nossas áreas de atuação. Essas novas regulamentações podem ter um efeito adverso sobre nossos resultados operacionais, porque: (1) a ANATEL pode reduzir significativamente as tarifas de interconexão que nós somos autorizados a cobrar, reduzindo, assim, nossas receitas; (2) a ANATEL pode permitir condições mais favoráveis para grupos econômicos sem poder de mercado significativo; (3) a concessão de novas licenças pode aumentar a concorrência de outras operadoras em nossa área, o que poderia afetar adversamente nossa participação de mercado, reduzindo, assim, nossas receitas; (4) a ANATEL pode exigir que as receitas recebidas pelo uso da rede de SMP sejam incluídas no cálculo da receita operacional, o que irá aumentar o custo de renovação das licenças; e (5) o plano geral da ANATEL de atualizar as regulamentações das telecomunicações tem como alvo várias áreas de importância vital para o negócio de telefonia móvel, tais como a regulamentação (A) para melhorar a qualidade de serviços que pode causar um aumento nos custos operacionais, (B) dos operadores móveis virtuais (MVNO, na sigla em inglês) que pode causar um aumento da pressão competitiva, (C) contra as operadoras de SMP que exercem poder de mercado, obrigando-as a negociar tarifas de interconexão móvel mais baixas, e (D) da comunicação multimídia.

A regulamentação da Internet no Brasil é recente e ainda limitada, e algumas questões legais relacionadas à Internet ainda são incertas

Em 2014, o Brasil promulgou uma lei, denominada Marco Civil da Internet, estabelecendo princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil, incluindo disposições sobre a responsabilidade da prestadora de serviços de Internet, privacidade do usuário na internet e neutralidade da rede. Em maio de 2016, novos regulamentos foram aprovados relativos às disposições de privacidade e de rede estabelecidas no Marco Civil da Internet. No entanto, ao contrário dos Estados Unidos, existem poucos precedentes legais relativos à Lei da Internet e a jurisprudência existente não tem sido consistente, especialmente no que diz respeito à aplicação do princípio de neutralidade da rede. A insegurança jurídica decorrente da orientação limitada fornecida pela legislação vigente permite que diferentes juízes ou tribunais decidam reivindicações muito semelhantes de formas diferentes e estabeleçam jurisprudência contraditória. Essa incerteza jurídica permite que decisões sejam proferidas contra nós e poderia abrir precedentes adversos, os quais, individual ou conjuntamente, poderiam prejudicar gravemente nosso negócio, resultados operacionais e condição financeira. Além disso, a insegurança jurídica pode prejudicar a percepção e o uso de nosso serviço por nossos clientes.

O setor em que exercemos nossas atividades está sujeito a rápidas mudanças tecnológicas, o que exige alterações adequadas no ambiente regulatório

O setor de telecomunicações está sujeito a rápidas e significativas mudanças tecnológicas. Nosso sucesso futuro depende de nossa capacidade de nos anteciparmos e de nos adaptarmos de uma maneira oportuna às mudanças tecnológicas. Nossa expectativa é de que surgirão novos produtos e tecnologias e que os produtos e tecnologias existentes terão um desenvolvimento adicional.
Com a chegada de novos produtos e tecnologias teremos uma variedade de consequências. Estes novos produtos e tecnologias podem reduzir o preço de nossos serviços pelo fornecimento de alternativas de custo mais baixo, como, por exemplo, serviços over-the-top (OTT), novos players (participantes do mercado, que fornecem mensagem e voz através de IP), e criação de novos serviços digitais. Novos produtos e tecnologias podem ser superiores, e tornar obsoletos os produtos e serviços que oferecemos e as tecnologias que utilizamos, exigindo investimento em nova tecnologia.
Além disso, essas novas tecnologias demandam mudanças no ambiente regulatório, um desafio para os órgãos governamentais e as empresas de telecomunicações. Por exemplo, as empresas que prestam serviços OTT, os quais têm algumas características de serviços de telecomunicações, não estão sujeitas às mesmas normas que uma operadora de telefonia, e essa diferença pode resultar em desafios adicionais para as operadoras. Atualmente não está claro qual será o nível de regulamentação desse tipo de serviço.

Estamos sujeitos a certos riscos associados a medidas de assimetria decorrente de controle de mercado

A Resolução nº 600, aprovada em novembro de 2012, define os mercados relevantes e as medidas assimétricas destinadas a estimular a concorrência nesses mercados. Estamos sujeitos à revisão pela ANATEL para decidir se temos poder de mercado significativo em um mercado relevante específico e, como resultado, estamos sujeitos a medidas assimétricas. Tanto os mercados relevantes quanto as medidas assimétricas serão avaliados a cada quatro anos, a partir de 2016, e a lista de empresas consideradas detentoras de poder de mercado significativo será revista a cada dois anos. Essas medidas assimétricas podem ter um efeito negativo substancial sobre nossa situação financeira e resultados operacionais.
Em dezembro de 2016 e em janeiro de 2017, a ANATEL realizou uma consulta pública para discutir novos parâmetros para regular as assimetrias no mercado de telecomunicações. Em contraste com o modelo atual, a ANATEL propõe regular as empresas não com base em seu poder de mercado em todo o país, mas de acordo com o grau de concorrência presente em cada município.
Além disso, um novo marco regulatório para o setor de telecomunicações está sendo analisado pelo governo brasileiro. A este respeito, os legisladores estão considerando a possibilidade de alterar o STFC do regime de concessão atual para um regime de autorização, bem como rever a possibilidade de reversão de ativos associados a um regime de concessão, a fim de considerar a convergência tecnológica em curso e a dinâmica do mercado em constante mudança no setor. Essas medidas podem afastar a atual incerteza jurídica sofrida pelas concessionárias e devem incentivar uma utilização mais eficiente dos ativos.
As alterações em qualquer dos regulamentos descritos acima podem ter um efeito substancial sobre nossa condição financeira e resultados operacionais.

Estamos sujeitos a certos riscos relacionados a condições e obrigações impostas pela ANATEL para uso do espectro necessário para os serviços de LTE que oferecemos

Em 2012, a Telefônica adquiriu 40MHz nas frequências de 2,5GHz a 2,69GHz, no valor de R$1,05 bilhão. Para atender os requisitos de cobertura, tínhamos a obrigação de implementar a cobertura 4G em 1.094 cidades até 31 de dezembro de 2017. Até essa data, tínhamos disponibilizado serviços 4G em mais de 2.600 municípios. Para atingir essas metas, a Telefônica implantou e continua a implantar a cobertura 4G, atendendo a seus clientes através do uso de sua própria rede ou por meio de acordos de compartilhamento RAN aprovados pela ANATEL. Os demais compromissos de cobertura em cidades com menos de 30.000 habitantes podem ser atendidos com outras faixas de frequência, restando 156 cidades até 31 de dezembro de 2019.
Para cumprir os requisitos de frequência de 450MHz, tivemos a obrigação de atender a demanda de voz e dados em áreas rurais remotas. Como compromisso assumido, somos obrigados a fornecer infraestrutura e serviços em áreas rurais nos estados de Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e no interior de São Paulo, por um total de 2.556 municípios.
Com relação ao espectro de 700 MHz, a ANATEL alocou a banda para o fornecimento de serviços fixos, móveis e de banda larga. Em 30 de setembro de 2014 adquirimos 20MHz (10+10 MHz) com cobertura nacional, por R$1,92 bilhão, no preço mínimo, mais R$904 milhões pela limpeza de bandas (migração de emissoras que atualmente ocupam a banda e gestão de interferência). De acordo com as regras do leilão, os licitantes vencedores são responsáveis pelo financiamento e gerenciamento do processo de limpeza de banda.
Em janeiro de 2016, o Ministério das Comunicações (agora Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) publicou um novo cronograma para o desligamento da TV analógica, adiando o uso da frequência de 700 MHz para telecomunicações em algumas grandes cidades brasileiras. De acordo com o cronograma e outras revisões, 11 cidades tiveram seus serviços de TV analógica desativados em 2016, incluindo Rio Verde (GO) e Brasília (DF). Em 2017, o switch off foi concluído em mais de 191 cidades, sendo 8 estados (Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo). Em 2018, espera-se que o desligamento analógico seja concluído em 1124 cidades distribuídas em 24 estados. O desligamento das 4243 cidades restantes está previsto para 2023, embora a ativação do LTE nessas cidades não exija que o cronograma de desligamento tenha sido concluído.
Em dezembro de 2015, a ANATEL leiloou os lotes de espectro remanescentes nas faixas de 1800 MHz, 1900 MHz e 2500 MHz. A Telefônica adquiriu sete lotes de banda de frequência de 2,5 GHz, totalizando R$ 185,4 milhões. Esses lotes estão associados a cinco capitais localizadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Florianópolis, Palmas e uma cidade do interior do estado Mato Grosso do Sul. Tais frequências já estão sendo usadas para o fornecimento de serviço de banda larga móvel em 4G.
As metas estabelecidas pela ANATEL para a implementação acelerada de redes podem ser impactadas pela (1) nossa capacidade de obter licenças para a construção de novos locais na velocidade necessária para atingir as metas de cobertura, (2) a capacidade de nossos fornecedores de entregar o equipamento necessário para essa expansão, o que pode aumentar o preço desses equipamentos, e (3) a falta de recursos qualificados para atender o ritmo esperado de implementação.
Se não formos capazes de cumprir as metas e obrigações previstas nos documentos de licitação, a ANATEL poderá usar nossas garantias bancárias, estaremos sujeitos a multas e/ou teremos nossas licenças para operar essas frequências revogadas, afetando negativamente nossos negócios e resultados operacionais. Além disso, o uso ineficiente de qualquer frequência pode levar à perda de licença de uso.

Empresas do setor de telecomunicações, inclusive nós, podem ser prejudicadas por restrições quanto à instalação de novas antenas para serviços móveis

Atualmente, existem cerca de 250 leis municipais no Brasil que limitam a instalação de novas antenas para o serviço móvel. Este cenário tem sido uma barreira para a expansão das redes móveis. Essas leis destinam-se a regular questões relacionadas ao zoneamento e os supostos efeitos da radiação e radiofrequências das antenas. Apesar da existência de uma lei federal, aprovada em 2015, que trata dessa questão estabelecendo novas diretrizes para a criação de um plano consolidado de instalação de antenas, desde que as leis municipais permaneçam inalteradas, o risco de descumprimento de normas e de serviços de qualidade limitada em certas áreas continua a existir.
A instalação adicional de antenas também é limitada devido às preocupações de que as emissões de radiofrequência das estações base possam causar problemas de saúde e outros impactos ambientais. Essas preocupações podem ter um efeito adverso no setor de telecomunicações móveis e, possivelmente, expor os provedores de serviços sem fio, inclusive nós, a processos judiciais. Com base em informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), não temos conhecimento de nenhuma evidência encontrada nas últimas pesquisas médicas que estabeleça de forma conclusiva qualquer relação entre emissões de radiofrequência de estações rádio base e problemas de saúde. Os riscos percebidos podem, no entanto, atrasar a expansão de nossa rede se tivermos problemas em encontrar novos sites, o que, por sua vez, pode atrasar a expansão e afetar a qualidade de nossos serviços.
Por exemplo, em maio de 2009, o governo brasileiro publicou a Lei no. 11.934/2009 que limita a exposição para campos com frequências de até 300GHz. A nova lei usa os limites de exposição determinados pela Comissão Internacional de Proteção contra radiação Não-Ionizante e recomendados pela OMS e restringe a instalação de novas antenas. Novas leis podem criar regulamentos adicionais de transmissão, que por sua vez, poderiam ter um efeito adverso em nossos negócios. Preocupações com a saúde em relação aos efeitos das emissões de radiofrequência também podem desencorajar o uso de telefones celulares e podem resultar na adoção de novas medidas por parte de governos ou outras intervenções regulatórias, das quais poderiam afetar materialmente e adversamente nossos negócios, resultados operacionais e condição financeira.
f) a questões socioambientais

Estamos sujeitos à legislação e à regulamentação ambiental. O descumprimento de tais leis e regulamentos pode ensejar a aplicação de penalidades que podem ter um efeito adverso sobre nosso negócio

Nossas operações e propriedades estão sujeitas a diversas leis e regulamentos ambientais que, entre outras coisas, regem licenças e registros ambientais, proteção à fauna e à flora, emissões atmosféricas, gestão de resíduos e remediação de áreas contaminadas, entre outros. Se não conseguirmos cumprir requisitos presentes e futuros, ou identificar e gerenciar contaminações novas ou já existentes, teremos de incorrer em custos significativos, os quais incluem custos de limpeza, indenizações, compensações, multas, suspensão das atividades e outras penalidades, investimentos para melhorar nossas instalações ou alterar nossos processos, ou interrupção das operações. A identificação de condições ambientais atualmente não identificadas, fiscalizações mais rigorosas por parte de agências reguladoras, a entrada em vigor de leis e regulamentos mais severos ou outros eventos não previstos pode vir a ocorrer e, em última análise, resultar em passivos ambientais significativos e seus respectivos custos. A ocorrência de algum dos fatores acima poderia ter um efeito adverso material sobre nosso negócio, o resultado de nossas operações e de nossa situação financeira e patrimonial. De acordo com o artigo 75 da Lei nº 9.605, de 1998, o valor máximo de multa por descumprimento da lei ambiental é de 50 milhões de reais.
Do ponto de vista social, estamos expostos a passivos contingentes em decorrência do fato de nossa estrutura prever a contratação de prestadores de serviços terceirizados. Esses passivos potenciais podem envolver reclamações trabalhistas por parte de funcionários das prestadoras de serviços que, em demandas em face da prestadora de serviços e da Telefônica, pedem a condenação da Telefônica de forma subsidiária, ou seja, podemos ser compelidos a pagar caso a prestadora não arque com essas obrigações. Existe ainda uma possibilidade mais remota de que esses funcionários sejam tratados como diretos por parte da Telefônica, o que geraria o risco de uma condenação solidária. As demandas que são de conhecimento da Telefônica já estão devidamente provisionadas.

Riscos de Sustentabilidade

Os riscos de sustentabilidade estão ligados a questões que afetam as operações diretas ou indiretas da Telefônica Brasil em relação a temas socioambientais. No quesito ambiental, estes riscos estão relacionados aos impactos ambientais possíveis e inerentes nos sites técnicos. Já os sociais estão ligados, em sua maioria a questões trabalhistas.
Para garantir e demonstrar todo ano o monitoramento dos riscos ambientais e sociais auditamos com um organismo certificador externo e reportamos desde 2004 o Relatório Anual de Sustentabilidade. Além disso, para controlar os riscos sociais, temos os Princípios de Negócios Responsáveis, que garante que todos cumpram com o código de conduta da Companhia, além de disponibilizar um canal de denúncias para irregularidades que possam ser identificadas por nossos colaboradores e outras partes interessadas.
Abaixo estão descritos os riscos referentes à sustentabilidade relacionados à Companhia:
Riscos ambientais

A implementação de sites sem licenças ambientais, o que poderia causar a suspensão da execução ou multas por descumprimento;
Passivos ambientais de equipamentos, o que poderia causar problemas de poluição: por exemplo, tanques de combustível em condições precárias ou ilegal;
Equipamentos de ar condicionado com gases proibidos de comercialização e equipamentos que gerem ruídos;
Gestão inadequada de resíduos, sobre todos resíduos eletroeletrônicos da operação e clientes, bem como resíduos perigosos (baterias) que não são entregues aos gestores adequados;
Campos eletromagnéticos: há uma percepção de que as antenas de emissão de rádio e frequência podem causar problemas de saúde;
Custo da energia: o custo da eletricidade e combustível pode afetar os preços se tiverem novos impostos e taxas ambientais ou eliminação dos subsídios à energia;
Desastres climáticos e condições extremas: as alterações climáticas (altas temperaturas, inundações, chuvas extremas) têm afetado e pode afetar redes, sistemas e infraestrutura e continuidade de serviço.
Também incluem eventos relacionados à regulação ambiental, por novas alterações como possíveis implicações derivadas do seu cumprimento.
Perda da certificação ISO 14.001, devido a verificação de não-conformidades operacionais ou legais que são exigências da norma, o que causaria uma série de consequências negativas diretas e indiretas, além de danos à reputação da companhia.

Riscos sociais

Eventos associados à possível ausência ou falta de controles internos suficientes para garantir um ambiente adequado para combater a corrupção (comportamento ético). Entende-se isso como "abuso de poder em benefício próprio" (Transparência Internacional);
Eventos associados à falta de transparência em relação aos diferentes grupos de interesse (disponibilização de informações erradas, incompletas, distorcidas e/ou não transparentes);
Vazamento de informações classificadas sigilosas da empresa ou informações de nossos clientes, de forma não autorizada.

  • Sustentabilidade

Na Telefônica, sabemos que, se não formos sustentáveis, não sobreviveremos no longo prazo. Por isso, não existe separação entre nossa estratégia de crescimento e de geração de valor. Nosso Plano de Negócios Responsáveis e os compromissos com o Pacto Global e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável deixam clara a centralidade da sustentabilidade em nossa gestão.

Nosso modelo de negócios é baseado na geração de valor para todos os nossos públicos internos e externos, para a sociedade e para o meio ambiente.

Nossa capacidade de gerar valor socioambiental e impacto positivo está na própria natureza do negócio, que é baseado em oferecer conexão de qualidade para pessoas e empresas em todo o Brasil. Dessa forma, ajudamos a levar desenvolvimento aos lugares mais remotos do país, conectamos casas, empresas, escolas, hospitais e prefeituras no mundo digital.

Nossa estratégia de sustentabilidade se desdobra em uma série de iniciativas para diminuir o impacto ambiental de nossa operação. Temos obtido importantes avanços na eficiência energética, de forma que, mesmo com o consumo cada vez maior de dados, o consumo de energia se mantenha em patamares controlados. Além de buscarmos usar cada vez mais fontes renováveis, reduzindo nossas emissões.

  • Segurança

Somos uma Companhia de capital aberto com ações listadas na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (“B3”) e na Bolsa de Valores de Nova York (“NYSE”). Nossa governança direciona a estratégia de atuação e a aplicação dos Princípios de Negócio Responsável com ética, transparência e respeito aos requisitos legais e à legislação pertinente ao mercado de capitais.

Os princípios de nossa governança corporativa estão contemplados no Estatuto Social e em normativas internas, alinhados aos requisitos da lei e dos regulamentos do mercado de capitais. Entre os objetivos desses princípios, destacam-se: (i) maximização do valor da Companhia; (ii) transparência na prestação de contas, na divulgação de informações relevantes ao mercado e nas relações com os públicos de interesse; (iii) igualdade no tratamento dos acionistas; e (iv) prestação de contas aos acionistas, garantindo a perenidade dos negócios.

Inspirados nestes princípios, instituímos medidas para tornar nossas práticas claras e objetivas. Acreditamos que esses avanços, coroados pela nossa presença pelo sexto ano consecutivo entre as empresas do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, beneficiam os investidores atuais e futuros, além do mercado em geral.

O nosso Conselho de Administração é composto por 12 membros eleitos pela Assembleia Geral de Acionistas para um mandato de três anos, sendo permitida a reeleição. Este órgão é auxiliado por quatro comitês não estatutários.
Nossa estrutura também conta com uma Diretoria Estatutária composta por três membros, eleitos pelo Conselho de Administração, para um mandato de três anos, sendo permitida a reeleição.

A Companhia também possui um Conselho Fiscal, de caráter permanente, formado por três membros efetivos e três membros suplentes, eleitos pela Assembleia Geral de Acionistas, para um mandato de um ano, sendo permitida a reeleição.

 

  • Segurança

Somos uma Companhia de capital aberto com ações listadas na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (“B3”) e na Bolsa de Valores de Nova York (“NYSE”). Nossa governança direciona a estratégia de atuação e a aplicação dos Princípios de Negócio Responsável com ética, transparência e respeito aos requisitos legais e à legislação pertinente ao mercado de capitais.

Os princípios de nossa governança corporativa estão contemplados no Estatuto Social e em normativas internas, alinhados aos requisitos da lei e dos regulamentos do mercado de capitais. Entre os objetivos desses princípios, destacam-se: (i) maximização do valor da Companhia; (ii) transparência na prestação de contas, na divulgação de informações relevantes ao mercado e nas relações com os públicos de interesse; (iii) igualdade no tratamento dos acionistas; e (iv) prestação de contas aos acionistas, garantindo a perenidade dos negócios.

Inspirados nestes princípios, instituímos medidas para tornar nossas práticas claras e objetivas. Acreditamos que esses avanços, coroados pela nossa presença pelo sexto ano consecutivo entre as empresas do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, beneficiam os investidores atuais e futuros, além do mercado em geral.

O nosso Conselho de Administração é composto por 12 membros eleitos pela Assembleia Geral de Acionistas para um mandato de três anos, sendo permitida a reeleição. Este órgão é auxiliado por quatro comitês não estatutários.
Nossa estrutura também conta com uma Diretoria Estatutária composta por três membros, eleitos pelo Conselho de Administração, para um mandato de três anos, sendo permitida a reeleição.

A Companhia também possui um Conselho Fiscal, de caráter permanente, formado por três membros efetivos e três membros suplentes, eleitos pela Assembleia Geral de Acionistas, para um mandato de um ano, sendo permitida a reeleição.

  • Proventos
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    Indicadores

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TAESA – TAEE3, TAEE4, TAEE11–Informações Gerais–Dossiê

  • Quem é?

A Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. – TAESA – é um dos maiores grupos privados de transmissão de energia elétrica do Brasil em termos de Receita Anual Permitida (RAP).

  • O que faz?
  • A empresa é exclusivamente dedicada à construção, operação e manutenção de ativos de transmissão, com 9.868 km de linhas em operação e 2.857 km de linhas em construção, totalizando 12.725 km de extensão e 90 subestações. Além disso, possui ativos em operação com nível de tensão entre 230 e 525kV, presença em todas as 5 Regiões do país (18 Estados e o Distrito Federal) e um Centro de Operação e Controle localizado em Brasília. Atualmente a TAESA detém 36 concessões de transmissão: (i) 10 concessões que compõem a empresa holding (TSN, Novatrans, ETEO, GTESA, PATESA, Munirah, NTE, STE, ATE e ATE II); (ii) 7 investidas integrais (Brasnorte, ATE III, São Gotardo, Mariana, Miracema, Janaúba e Sant’Ana); e (iii) 19 participações (ETAU, Aimorés, Paraguaçu, Ivaí, Transmineiras e o Grupo TBE que contempla 15 concessões).
  • Quando começou?
  • A história do Grupo TAESA, liderado pela concessionária de serviços públicos de transmissão de energia elétrica denominada Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. (“TAESA”) começa no ano 2000. Neste ano, o ano de 2000 a Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”) realizou o Leilão 002/2000-ANEEL, composto por instalações de transmissão de energia elétrica divididas em três lotes (A, B e C). Assim, o Lote A, composto por, aproximadamente, 1.278 km de linhas de 500kV e 6 (seis) subestações, foi vencido pelo Consórcio Novatrans Energia, do qual faziam parte as empresas Civilia Engenharia S.A. e Camargo Correa. Este Consórcio constituiu uma sociedade de propósito específico denominada “Novatrans Energia S.A.” (“Novatrans”) para construir e explorar as instalações de transmissão. Já o Lote C foi vencido pelo Consórcio INEPAR/ENELPOWER, constituído pelas empresas EnelpowerS.p.A. e Inepar Energia S.A que igualmente, constituíram uma sociedade de propósito específico, denominada “Transmissora Sudeste Nordeste S.A.” (“TSN”), com o mesmo objetivo.

    Pouco tempo após o Leilão, uma das empresas integrantes do Consórcio INEPAR/ENELPOWER, mais especificamente a EnelpowerS.p.A., que é uma empresa italiana integrante do Grupo Enel, adquiriu 100% do controle de TSN e Novatrans. Em 2003, o controle destas duas concessionárias foi transferido para a Terna S.p.A,, empresa italiana dotada de grande expertise no setor de transmissão de energia elétrica. Foi somente em 2006 que a Terna S.p.A decidiu constituir no Brasil uma holding, a Terna Participações S.A., (“Terna”) tendo transferido para esta holding o controle de TSN e Novatrans. Esta holding passou a se chamar, em 2009, Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A.

  • Onde está?

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  • Porquê faz?

MISSÃO

Transmitir energia elétrica com excelência, de forma contínua e eficiente, garantindo rentabilidade e sustentabilidade.

VALORES

Transparência
Comportamento Ético e Respeitoso
Segurança
Foco no Resultado
Sustentabilidade
Espírito de Excelência
Promover o crescimento das pessoas
Vencer como Equipe
Comprometimento
Inovação

  • De quem é?
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  • Como faz?

O CAMINHO DA ENERGIA ATÉ A SUA CASA TEM TRÊS PONTOS IMPORTANTES:

1. A energia elétrica é gerada, quase sempre, muito longe de onde precisam dela. Ela é produzida em médias tensões nas centrais de geração (em média 15.000 Volts) e partem para as subestações, onde as tensões são elevadas para os níveis de transmissão.

2. O sistema de transmissão – ou rede de transmissão – é o sistema que transporta a energia que foi produzida nas usinas para os consumidores. Essa rede opera em altas tensões (acima dos 230.000 Volts) e no final dela, uma subestação chamada de “abaixadora” reduz a tensão para conectar com a rede de distribuição ou direto com um grande consumidor, que é o caso de uma grande indústria, por exemplo.

3. Já na rede de distribuição, a tensão é reduzida diversas vezes, pelos transformadores de distribuição. Isso acontece para que a energia chegue em níveis de consumo adequados, ou seja, que chegue a energia suficiente para o funcionamento de tudo aquilo que usamos no dia-a-dia na nossa casa, em indústrias, hospitais, escolas, empresas, etc.

Setor de transmissão

O Sistema Interligado Nacional (SIN) é um sistema de geração e transmissão de energia elétrica de grande porte, operado por empresas de natureza pública e privada, gerenciado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Esse sistema é responsável pelo atendimento de cerca de 98% do mercado brasileiro de energia elétrica e a extensão de sua rede atinge aproximadamente 147.8 mil km de linha com voltagem maior ou igual a 230kV.

O ONS é composto por membros associados e membros participantes, que são as empresas de geração, transmissão, distribuição, consumidores livres, importadores e exportadores de energia. Também participam o Ministério de Minas e Energia (MME) e representantes dos Conselhos de Consumidores.

Para o exercício de suas atribuições legais e o cumprimento de sua missão institucional, o ONS desenvolve uma série de estudos e ações exercidas sobre o sistema e seus agentes proprietários para gerenciar as diferentes fontes de energia e a rede de transmissão, de forma a garantir a segurança do suprimento contínuo em todo o país, com os objetivos de:

(a) promover a otimização da operação do sistema eletroenergético, visando ao menor custo para o sistema, observados os padrões técnicos e os critérios de confiabilidade estabelecidos nos Procedimentos de Rede aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL);

(b) garantir que todos os agentes do setor elétrico tenham acesso à rede de transmissão de forma não discriminatória; e

(c) contribuir, de acordo com a natureza de suas atividades, para que a expansão do SIN se faça ao menor custo e vise às melhores condições operacionais futuras.

O Contrato de Prestação do Serviço de Transmissão (CPST) é celebrado entre o ONS e as concessionárias de serviço público de transmissão. Ele estabelece os termos e condições técnicas e comerciais para a prestação dos serviços de transmissão. Nele, as concessionárias de transmissão assumem a responsabilidade pela operação e manutenção das instalações e recebem a Receita Anual Permitida (RAP) pela disponibilização das instalações, sendo descontadas pelas eventuais indisponibilidades observadas. Nesse instrumento, os agentes de transmissão autorizam o ONS a praticar todos os atos necessários para representá-los perante os usuários da rede de transmissão nos Contratos de Uso do Sistema de Transmissão (CUST).

Os ativos de transmissão que formam essa rede são regulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que por sua vez regula esse setor através de um modelo de Revenue Cap. Segundo este modelo, as empresas que operam os ativos recebem receita baseada na disponibilidade da linha e não no volume de energia transmitido no sistema. Portanto, o setor de transmissão não está exposto ao risco de volume.

Acreditamos que a gestão do ONS suportada pelo modelo regulatório adotado pela ANEEL fez com o que mercado de transmissão no Brasil evoluísse de maneira segura e consistente. A TAESA nunca sofreu perdas significativas por falta de pagamento de seus clientes, o que confirma seu posicionamento em um ambiente regulatório estável e confiável.

Vale mencionar que todas as concessões da TAESA estão inseridas no SIN.

A Expansão da Transmissão

A confiabilidade dos sistemas elétricos e a qualidade do atendimento do mercado de energia estão intimamente relacionadas à eficiência de sua expansão, que depende de um planejamento adequado. O planejamento da expansão dos sistemas de geração e transmissão considera o atendimento da demanda e seu crescimento no período de análise, visando definir o conjunto de obras que serão necessárias para garantir a segurança e a qualidade do sistema ao menor custo global, contemplando, inclusive, as perdas elétricas.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), criada em 2004 e vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), tem a responsabilidade de realizar estudos para o desenvolvimento dos Planos de Expansão da Geração e Transmissão de energia elétrica, em diferentes horizontes de análise.
Para completar o ciclo de planejamento da transmissão, é responsabilidade do ONS elaborar o Plano de Ampliações e Reforços (PAR), no horizonte de estudos da operação, no qual são propostas todas as ampliações e os reforços necessários na Rede Básica e nas DIT, para garantir a qualidade e a segurança do SIN.

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Em Julho de 2019, o Sistema Elétrico Brasileiro atingiu 147.774 km de linhas de transmissão, das quais o sistema de 230kV representa a maior parte, em termos de extensão, com cerca de 40,1% do total.

Apesar disso, na previsão de expansão para os próximos três anos, o sistema de 500kV deve crescer mais que o sistema de 230kV, considerando, principalmente, o reforço nas interligações entre as regiões, que permite uma maior otimização na utilização dos recursos energéticos.

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  • Quanto vale?

A Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A – TAESA – foi registrada na Bolsa de Valores de São Paulo (“B3”), Brasil, no dia 06/09/2006, no Nível 2 de Governança Corporativa. Suas ações são negociadas na B3 sob os códigos TAEE3 (ações ordinárias – ON), TAEE4 (ações preferenciais – PN) e TAEE11 (1 Unit = 1 ON + 2 PN). O controle acionário da TAESA é exercido pela Companhia Energética de Minas Gerais (“CEMIG”) e ISA Investimentos e Participações do Brasil S.A. (“ISA Brasil”), havendo acordo de acionistas entre os controladores, com participação de 63% no capital votante.

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  • Vantagens

Base de Ativos Premium

· Uma Companhia dedicada exclusivamente à atividade de transmissão de energia elétrica

· R$ 2.605 milhões de Receita Anual Permitida (RAP – ciclo 2019-2020)

· 36 concessões

· 12.725 km de linhas de transmissão

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Histórico Consistente de Pagamento de Dividendos

· Distribuição de dividendos sólida e consistente

· Payout histórico: cerca de 90% (percentual do lucro líquido distribuído na forma de proventos)

· Receitas altamente previsíveis (receitas fixas reajustadas anualmente pela inflação)

· Política de dividendos estabelecida no Estatuto Social da TAESA

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Crescimento Sustentável com Geração de Valor para o Acionista

· Em 10 anos, a TAESA cresceu de 8 para 36 concessões aumentando o valor da sua RAP total de R$ 799 milhões para R$ 2.6 bilhões

· Ativos em quase todo o Brasil (18 estados e o Distrito Federal)

· Estrategicamente posicionada para capturar sinergias em novas aquisições

· Foco em ativos que gerem valor ao negócio

· 9 empreendimentos em construção vencidos em leilões recentes com retornos bastante atrativos

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Excelência Operacional

· Altas taxas de disponibilidade de linhas de transmissão: acima de 99,9%

· Baixo nível de Parcela Variável (PV): abaixo de 1,5% da RAP

· Maior margem EBITDA do setor de transmissão

· Sólida geração de caixa operacional

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Histórico Comprovado de Disciplina Financeira

· Rígido controle de custos

· Mais alto rating de crédito nas três agências de classificação de risco

· Facilidade na captação de recursos com custos competitivos

· Diligência na busca por investimentos com retornos atrativos

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Alto Nível de Governança Corporativa

· Sólido Acordo de Acionistas

· Nível 2 de Governança Corporativa na B3

· Atende a diversos requisitos do Novo Mercado

· Robusto arcabouço de Compliance que inclui diversas políticas entre elas “Anticorrupção e Suborno” e “Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo”.

  • Fatores de risco
    Riscos relacionados à companhia:
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Riscos relacionados a seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle:

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Riscos relacionados a suas controladas, controladas em conjunto e coligadas:

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Risco relacionados a seus fornecedores:

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Risco relacionados aos setores da economia nos quais a companhia atua:

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Riscos relacionados a regulação dos setores em que a companhia atua:

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A questões socioambientais:

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  • Sustentabilidade

Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. – TAESA, nas atividades de implantação, operação e manutenção dos ativos de transmissão de energia elétrica, assim como em seus processos administrativos e de gestão do negócio, considera o tema Sustentabilidade um importante valor a ser cultivado e mantido como parte de sua cultura, a fim de assegurar a segurança e confiabilidade de seus processos, bem como a melhoria da qualidade de vida da população, com respeito ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável.

A TAESA atua de forma a:

  Promover a melhoria contínua do desempenho ambiental da empresa

  Manter relacionamento transparente junto às partes interessadas e comunidades onde opera

  Aplicar métodos modernos e economicamente viáveis para melhoria de seus processos

Acreditando no crescimento sustentável e atenta às necessidades das gerações futuras, a Companhia atua de maneira cada vez mais efetiva nos três pilares da sustentabilidade.

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A TAESA também vem adotando as ações ASG (Ambiental, Social e de Governança) que vem crescendo e tomando uma dimensão cada mais significativa no mercado global de capitais. Uma comprovação dessa tendência é o aumento global de 25% entre 2014 e 2016 dos recursos sob gestão de investidores que incorporam o tema ASG, chegando a cerca de 23 trilhões de dólares, segundo o Global Sustainable Investment Review de 2016. Neste ano de 2019, a TAESA contratou consultoria externa especializada para se aprofundar no tema e desenvolver um plano com o objetivo de implementar melhores práticas Ambientais, Sociais e de Governança no sentido do seu desenvolvimento sustentável e da perenidade do seu negócio.

  • Indicadores
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  • DRE
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    • Margens

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    • Balanço Patrimonial
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  • Proventos
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    • Endividamento
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Fonte:https://ri.taesa.com.br/ ; https://statusinvest.com.br/acoes/taee11; http://www.fundamentus.com.br/graficos.php?papel=TAEE11&tipo=1

Cyrela – CYRE4 – Informações Gerais, Fatores de risco, vantagens competitivas e politica de dividendos

Cyrela

Nosso grupo é feito por pessoas e para pessoas. Somos mais de 2.500 colaboradores dedicados a construir projetos e relações. Todos os dias, e a cada entrega, garantimos engenharia de alto padrão e transparência.

Hoje, são mais de 200 mil famílias vivendo em lares que construímos. E este número cresce junto com todos que acreditam e investem em nossa empresa.

Isso porque, há 50 anos, trabalhamos com ética, responsabilidade e coragem. Assim, mais do que solidez financeira, entregamos resultados. Mais do que empreendimentos, entregamos constante inovação.

SOBRE A CYRELA

A Cyrela é a marca que assina nossos empreendimentos de alto padrão e luxo. Aqui transformamos terrenos em projetos de vida. Para isso buscamos entender o que é importante para você e oferecer imóveis que surpreendam. O desejo por um Cyrela se traduz no cuidado com cada detalhe, afinal são espaços feitos para quem deseja morar ou investir com qualidade, tradição e encantamento.

SOBRE A LIVING

A Living é a marca do Grupo Cyrela que, desde 2007, é escolhida para fazer parte das vidas de muitas famílias e investidores. Nossa vontade é ser a melhor opção para quem está mudando de vida. Buscamos melhorar todos os dias, desde encontrar o melhor terreno até construir de maneira mais eficiente. Se você está em busca de um imóvel com muitas qualidades, oferecemos o melhor conjunto delas.

SOBRE A VIVAZ

A Vivaz é uma marca do Grupo Cyrela que nasceu para construir o sonho da casa própria com o valor certo.

Uma empresa parceira, com quem você pode contar sempre.

Fazemos casas pensadas para pessoas como você: decididas, corajosas, independentes. Acreditamos que podemos fazer mais quando trabalhamos juntos. E é escutando você que a gente encontra o melhor jeito de te ajudar a realizar este sonho.

É assim que unimos nossos esforços e ideias para encontrar um jeito inteligente de juntar economia, qualidade e capricho.

Em parceria com o Minha Casa Minha Vida, a Vivaz constrói sonhos com fundações sólidas e possibilidades para todos.

SOBRE A CYRELA URBANISMO

A Cyrela Urbanismo é a marca que, desde 2006 desenvolve os nossos loteamentos em todo o Brasil. Buscamos áreas com histórias e encantos que serão traduzidos para loteamentos completos, que apresentam um conceito de lazer exclusivo, qualidade construtiva e integração com o verde que surpreendem. Uma marca que agrega valor onde está presente. Todos os detalhes são bem pensados para valorizar as características naturais de cada área, única como cada historia que acontecerá em um Cyrela.

Estratégia

A solidez e liderança conquistadas pela Cyrela em seus 50 anos de atuação se devem, principalmente, à adoção de estratégias bem definidas. Na elaboração e atualização dessas estratégias são utilizados estudos e avaliações minuciosas sobre o mercado imobiliário, a macroeconomia e novas tendências. O objetivo da Companhia é maximizar a geração de valor para os acionistas e para a sociedade de forma sustentável.

- Consolidar atuação nos mercados onde a Cyrela atua, ocupando posição de liderança com forte reputação de qualidade;
- Crescer organicamente nas regiões onde possui construtoras próprias;
- Reduzir custos, a partir de ganhos de escala e outros aspectos, maximizar a eficiência de construção e desenvolver tecnologias construtivas;
- Crescer nos segmentos econômico e super econômico por meio da Living, atuando em um nicho de mercado que apresenta enorme déficit habitacional no País e que está em plena expansão devido às políticas de fomento do Governo Federal para estes segmentos;
- Manter sólida posição financeira de modo a diminuir o custo de capital e garantir a operação e a geração de caixa, visando sempre a máxima geração de valor para o acionista.

Modelo de Negócio

A Cyrela atua em todas as etapas do negócio imobiliário de forma independente ou através de parcerias, sempre detendo o controle do projeto, por meio de um modelo integrado e verticalizado que compreende as atividades de incorporação, construção, vendas e serviços. Seu modelo de atuação é guiado por uma estratégia comercial baseada em três pilares: pesquisa, treinamento e controle de qualidade.

Incorporação

Com 50 anos de experiência, o foco da Cyrela está voltado para edifícios residenciais e comerciais de alto padrão e luxo em diferentes regiões do Brasil, atuando de forma autônoma ou por meio de parcerias.

A Living tem suas atividades direcionadas para a incorporação de edifícios residenciais de médio padrão em todo o Brasil.

A Vivaz é a marca da companhia que atua no segmento econômico, em parceria com o Programa Minha Casa Minha Vida.



Construção

A Cyrela é reconhecida pela excelência nas construções. Esse reconhecimento é resultado da sua preocupação com o controle da qualidade que segue rigorosas exigências e é constantemente supervisionado.  Isso só é possível com os contínuos investimentos no desenvolvimento de técnicas construtivas e treinamento dos funcionários. Além disso, ao longo da sua existência, criou relacionamentos de confiança com diversos fornecedores o que garante menores custos, prazos e alta qualidade.

Como emprega técnicas de construção padronizadas e em razão do grande volume de projetos de construção dos quais participa, a Cyrela é capaz de alcançar economias de escala significativas na compra de materiais e na contratação de serviços.

A atuação da Cyrela nos segmentos de médio padrão e econômico é feita pela Living e pela Vivaz, respectivamente.



Serviços

O Preference Cyrela é um serviço que permite personalizar a sua unidade por meio de kits oferecidos através do site de personalização disponível em período pré-determinado no portal do cliente. Mais do que um canal de relacionamento, oferece uma equipe preparada para esclarecer as suas dúvidas e preferências.

A Facilities é uma marca da BRC, empresa do Grupo Cyrela, que  oferece uma série de facilidades para seus clientes, por meio de provedores de serviços especializados. Além de garantir a essência do empreendimento, conservando-o e valorizando-o, mantém um portal online com todas as informações do condomínio e serviços pay-per-use. Também disponibiliza uma concierge especializada para atender todas as necessidades de cada cliente, como recepcionar convidados de uma festa, encomendar flores, providenciar um mecânico para seu carro, entre outras.


Fatores de risco

Riscos Relativos ao Brasil

O Governo Federal exerceu e continua a exercer influência significativa sobre a economia brasileira. Essa influência, bem como a conjuntura econômica e política brasileira, podem causar um efeito adverso relevante nas nossas atividades.

O Governo Federal freqüentemente intervém na economia do País e ocasionalmente realiza modificações significativas em suas políticas e normas. As medidas tomadas pelo Governo Federal para controlar a inflação, além de outras políticas e normas, freqüentemente implicaram em aumento das taxas de juros, mudança das políticas fiscais, controle de preços, desvalorização cambial, controle de capital e limitação às importações, entre outras medidas. Nossas atividades, situação financeira e resultados operacionais poderão ser prejudicados de maneira relevante por modificações nas políticas ou normas que envolvam ou afetem fatores, tais como:

  • taxas de juros;
  • controles cambiais e restrições a remessas para o exterior, tais como os que foram impostos em 1989 e no início de 1990;
  • flutuações cambiais;
  • inflação;
  • liquidez dos mercados financeiros e de capitais domésticos;
  • política fiscal; e
  • outros acontecimentos políticos, sociais e econômicos que venham a ocorrer no Brasil ou que o afetem.

A incerteza quanto à implementação de mudanças por parte do Governo Federal nas políticas ou normas que venham a afetar esses ou outros fatores no futuro pode contribuir para a incerteza econômica no Brasil e para aumentar a volatilidade do mercado de valores mobiliários brasileiro e dos valores mobiliários emitidos no exterior por companhias brasileiras. Sendo assim, tais incertezas e outros acontecimentos futuros na economia brasileira poderão prejudicar as nossas atividades e os nossos resultados operacionais.

A inflação e os esforços do Governo Federal de combate à inflação podem contribuir significativamente para a incerteza econômica no Brasil, podendo prejudicar nossas atividades.

No passado, o Brasil registrou índices de inflação extremamente altos. A inflação e algumas medidas tomadas pelo Governo Federal no intuito de controlá-la, combinada com a especulação sobre eventuais medidas governamentais a serem adotadas, tiveram efeito negativo significativo sobre a economia brasileira, contribuindo para a incerteza econômica existente no Brasil e para o aumento da volatilidade do mercado de valores mobiliários brasileiro. Mais recentemente, a taxa anual de inflação medida pelo IGP-M caiu de 20,1% em 1999 para 1,2% em 2005. As medidas do Governo Federal para controle da inflação freqüentemente têm incluído a manutenção de política monetária restritiva com altas taxas de juros, restringindo assim a disponibilidade de crédito e reduzindo o crescimento econômico. Como conseqüência, as taxas de juros têm flutuado de maneira significativa. Por exemplo, as taxas de juros oficiais no Brasil no final de 2004, 2005, 2006 e em 30 de setembro de 2007 foram de 17,75%, 19,13%, 13,25% e 11,25%, respectivamente, conforme estabelecido pelo COPOM.

Futuras medidas do Governo Federal, inclusive redução das taxas de juros, intervenção no mercado de câmbio e ações para ajustar ou fixar o valor do real poderão desencadear aumento de inflação. Se o Brasil experimentar inflação elevada no futuro, talvez não sejamos capazes de reajustar os preços que cobramos de nossos clientes para compensar os efeitos da inflação sobre a nossa estrutura de custos.

A instabilidade cambial pode prejudicar a economia brasileira.

Em decorrência de diversas pressões, a moeda brasileira sofreu desvalorizações em relação ao dólar e outras moedas fortes ao longo das últimas quatro décadas. Durante todo esse período, o Governo Federal implementou diversos planos econômicos e utilizou diversas políticas cambiais, incluindo desvalorizações repentinas, mini-desvalorizações periódicas (durante as quais a freqüência dos ajustes variou de diária a mensal), sistemas de mercado de câmbio flutuante, controles cambiais e mercado de câmbio duplo. De tempos em tempos, houve flutuações significativas da taxa de câmbio entre o real e o dólar e outras moedas. Por exemplo, o real desvalorizou 18,7% em 2001 e 52,3% em 2002 frente ao dólar. Embora o real tenha valorizado 8,8%, 13,4% e 9,5% em relação ao dólar em 2004, 2005 e 2006 respectivamente, não se pode garantir que o real não sofrerá depreciação ou não será desvalorizado em relação ao dólar novamente. Em 30 de setembro de 2007, a taxa de câmbio entre o real e o dólar era de R$1,83 por US$1,0. As desvalorizações do real em relação ao dólar podem criar pressões inflacionárias adicionais no Brasil e acarretar aumentos das taxas de juros, podendo afetar de modo negativo a economia brasileira como um todo, assim como nossas operações.

Acontecimentos e a percepção de riscos em outros países, sobretudo em países de economia emergente, podem prejudicar o preço de mercado dos valores mobiliários brasileiros.

O valor de mercado de valores mobiliários de emissão de companhias brasileiras é influenciado, em diferentes graus, pelas condições econômicas e de mercado de outros países, inclusive países da América Latina e países de economia emergente. Embora a conjuntura econômica desses países seja significativamente diferente da conjuntura econômica do Brasil, a reação dos investidores aos acontecimentos nesses outros países pode causar um efeito adverso sobre o valor de mercado dos valores mobiliários de companhias brasileiras. Crises em outros países de economia emergente podem reduzir o interesse dos investidores nos valores mobiliários das companhias brasileiras, inclusive os valores mobiliários da nossa emissão. Isso poderia dificultar o nosso acesso ao mercado de capitais e ao financiamento das nossas operações.

Riscos Relativos à Nossa Companhia e ao Setor Imobiliário

Estamos expostos a riscos associados à incorporação imobiliária, construção, locação e venda de imóveis. Nós nos dedicamos à incorporação, construção, venda e locação de empreendimentos residenciais e comerciais e pretendemos continuar desenvolvendo tais atividades. Além dos riscos que afetam de modo geral o mercado imobiliário, tais como interrupções de suprimentos e volatilidade do preço dos materiais e equipamentos de construção, mudanças na oferta e procura de empreendimentos em certas regiões, greves e regulamentos ambientais e de zoneamento, nossas atividades são especificamente afetadas pelos seguintes riscos:

  • a conjuntura econômica do Brasil pode prejudicar o crescimento do setor imobiliário como um todo, através da desaceleração da economia, aumento de juros, flutuação da moeda e instabilidade política, além de outros fatores;
  • podemos ser impedidos no futuro, em decorrência de nova regulamentação ou de condições de mercado, de corrigir monetariamente nossos recebíveis, de acordo com certas taxas de inflação, conforme atualmente permitido, o que poderia tornar um projeto inviável financeira ou economicamente;
  • o grau de interesse dos compradores por um novo projeto lançado ou o preço de venda por unidade necessário para vender todas as unidades podem ficar significativamente abaixo do esperado, fazendo com que o projeto se torne menos lucrativo e/ou o valor total de todas as unidades a serem vendidas torne-se significativamente diferente do esperado;
  • na hipótese de falência ou dificuldades financeiras significativas de uma grande companhia do setor imobiliário, o setor como um todo pode ser prejudicado, o que poderia causar uma redução, por parte dos clientes, da confiança em outras companhias que atuam no setor;
  • somos afetados pelas condições do mercado imobiliário local ou regional, tais como o excesso de oferta de espaço para escritórios em certa região;
  • corremos o risco de compradores terem uma percepção negativa quanto à segurança, conveniência e atratividade das nossas propriedades e das áreas onde estão localizadas;
  • nossas margens de lucros podem ser afetadas em função de aumento nos custos operacionais, incluindo investimentos, prêmios de seguro, tributos imobiliários e tarifas públicas;
  • podemos ser afetados pela escassez de terrenos bem localizados para a realização dos nossos empreendimentos;
  • oportunidades de incorporação podem desaparecer; e
  • a construção e a venda das unidades dos empreendimentos podem não ser concluídas dentro do cronograma, acarretando um aumento dos custos de construção ou a rescisão dos contratos de venda.

A ocorrência de quaisquer dos riscos acima pode causar um efeito material adverso na nossa condição financeira e resultados operacionais.

Além disso, em conformidade com os nossos contratos de venda, os clientes têm o direito de rescindir o contrato, sem multa, e de receber de volta grande parte dos valores pagos, monetariamente corrigidos, caso a entrega não seja realizada no prazo de 180 dias a contar da data programada (exceto nos casos de força maior). Não podemos garantir que não estaremos sujeitos a tais atrasos no futuro. Além disso, conforme previsto no Código Civil, prestamos garantia limitada ao prazo de cinco anos sobre defeitos estruturais e podemos vir a ser demandados com relação a tais garantias durante este prazo. Caso tais acontecimentos venham a ocorrer, nossa condição financeira será afetada adversamente.

A falta de disponibilidade de recursos para obtenção de financiamento e/ou um aumento das taxas de juros podem prejudicar a capacidade ou disposição de compradores de imóveis em potencial para financiar suas aquisições.

A falta de disponibilidade de recursos no mercado para obtenção de financiamento e/ou um aumento das taxas de juros podem prejudicar a capacidade ou disposição de compradores em potencial para financiar suas aquisições.

Consequentemente, tal fato poderia causar uma redução da demanda pelos nossos imóveis residenciais e comerciais, bem como incorporações de loteamentos, afetando adversamente de forma adversa nossa condição financeira e resultados operacionais.

Estamos sujeitos a riscos normalmente associados à concessão de financiamentos.

Concedemos financiamentos aos compradores das unidades dos nossos empreendimentos residenciais baseados nos termos de contratos de venda a prazo os quais preveem, via de regra, ajuste pelo INCC durante as obras e taxa de juros de 12,0% ao ano mais IGP-M após a concessão do Habite-se. Veja a seção “Atividades da Emissora – Financiamento a Clientes”. Estamos sujeitos aos riscos normalmente associados à concessão de financiamentos, incluindo risco de falta de pagamento do principal e juros e risco de aumento do custo dos recursos por nós captados, podendo ambos prejudicar nosso fluxo de caixa. Além disso, nos termos da legislação brasileira, em caso de inadimplemento ocorrido após a entrega da unidade adquirida a prazo, a ação de cobrança tendo por objeto os valores devidos e a retomada da unidade do comprador inadimplente, de modo geral levam pelo menos dois anos até a obtenção de sentença transitada em julgado. Além disso, após a retomada da posse da unidade, geralmente a revendemos por preço inferior ao anteriormente estabelecido no respectivo contrato de venda.

Portanto, caso o comprador venha a se tornar inadimplente, não podemos garantir que seremos capazes de reaver o valor total do saldo devedor de qualquer contrato de venda a prazo, o que poderia ter um efeito material adverso na nossa condição financeira e nos nossos resultados operacionais.

Nosso crescimento futuro poderá exigir capital adicional, que poderá não estar disponível ou, caso disponível, poderá não ter condições satisfatórias.

Nossas operações exigem volumes significativos de capital de giro. Podemos ser obrigados a levantar capital adicional, proveniente da venda de ações ou, em menor extensão, da venda de títulos de dívida ou de empréstimos bancários, tendo em vista o crescimento e desenvolvimento futuros das nossas atividades. Não podemos assegurar a disponibilidade de capital adicional ou, se disponível, que o mesmo terá condições satisfatórias. A falta de acesso a capital adicional em condições satisfatórias pode restringir o crescimento e desenvolvimento futuros das nossas atividades, o que poderia prejudicar de maneira relevante a nossa situação financeira e os nossos resultados operacionais.

O setor imobiliário no Brasil é altamente competitivo, sendo que podemos perder nossa posição no mercado em certas circunstâncias.

O setor imobiliário no Brasil é altamente competitivo e fragmentado, não existindo grandes barreiras que restrinjam o ingresso de novos concorrentes no mercado. Os principais fatores competitivos no ramo de incorporações imobiliárias incluem disponibilidade e localização de terrenos, preços, financiamento, projetos, qualidade, reputação e Parcerias com incorporadores. Uma série de incorporadores residenciais e comerciais e companhias de serviços imobiliários concorrem conosco (i) na aquisição de terrenos, (ii) na tomada de recursos financeiros para incorporação, e (iii) na busca de compradores e locatários em potencial. Outras companhias, inclusive estrangeiras, em alianças com parceiros locais, podem passar a atuar ativamente na atividade de incorporação imobiliária no Brasil nos próximos anos, aumentando ainda mais a concorrência.

Na medida em que um ou mais dos nossos concorrentes iniciem uma campanha de marketing ou venda bem sucedida e, em decorrência disso, suas vendas aumentem de maneira significativa, nossas atividades podem vir a ser afetadas adversamente de maneira relevante.

Se não formos capazes de responder a tais pressões de modo tão imediato e adequado quanto os nossos concorrentes, nossa situação financeira e resultados operacionais podem vir a ser prejudicados de maneira relevante.

A perda de membros da nossa alta administração, ou a nossa incapacidade de atrair e manter pessoal adicional para integra-lá, pode ter um efeito adverso relevante sobre a nossa situação financeira e resultados operacionais.

Nossa capacidade de manter nossa posição competitiva depende em larga escala dos serviços da nossa alta administração. Nenhuma dessas pessoas está sujeita a contrato de trabalho de longo prazo ou a pacto de não concorrência. Não podemos garantir que teremos sucesso em atrair e manter pessoal qualificado para integrar a nossa alta administração. A perda dos serviços de qualquer dos membros da nossa alta administração ou a incapacidade de atrair e manter pessoal adicional para integra-la, pode causar um efeito adverso relevante na nossa situação financeira e nos nossos resultados operacionais.

Os interesses dos nossos acionistas controladores podem entrar em conflito com os interesses dos investidores.

Nossos acionistas controladores têm poderes para, entre outras coisas, eleger a maioria dos membros do nosso Conselho de Administração e determinar o resultado de qualquer deliberação que exija aprovação de acionistas, inclusive nas operações com partes relacionadas, reorganizações societárias, alienações, Parcerias e a época do pagamento de quaisquer dividendos futuros, observadas as exigências de pagamento do dividendo mínimo obrigatório impostas pela Lei das Sociedades por Ações. Embora o investidor seja beneficiado pela obrigação que qualquer adquirente das ações representativas do nosso controle acionário tenha de realizar oferta pública de aquisição das demais ações da nossa emissão, nas mesmas condições de aquisição das ações representativas do bloco de controle (tag-along), e tenha proteções específicas relativas às operações entre o nosso acionista controlador e partes relacionadas, nosso acionistas controladores poderão ter interesse em realizar aquisições, alienações, Parcerias, buscar financiamentos ou operações similares que podem entrar em conflito com os interesses dos investidores.

Somos uma companhia cujos resultados dependem dos resultados das nossas subsidiárias (holding), os quais não podemos assegurar que nos serão disponibilizados.

Somos uma companhia que controla diversas sociedades brasileiras do setor imobiliário. Nossa capacidade de cumprir com as nossas obrigações financeiras e de pagar dividendos aos nossos acionistas depende do fluxo de caixa e dos lucros das nossas subsidiárias, bem como da distribuição desses lucros a nós, sob a forma de dividendos, inclusive dividendos sob a forma de juros sobre o capital próprio. Algumas das nossas subsidiárias são SPEs que foram constituídas por nós, juntamente com outras incorporadoras e construtoras. Temos, na maioria dos casos, participação aproximada de 50,0% nas SPEs e, por força de entendimentos mantidos com nossos sócios nas SPEs, mantemos o controle das contas-movimento das SPEs, sendo que tais sociedades não podem pagar dividendos, exceto se todas as suas obrigações tenham sido integralmente pagas ou os sócios tenham decidido de outra forma. Não há garantia de que tais recursos nos serão disponibilizados ou que serão suficientes para o cumprimento das nossas obrigações financeiras e para o pagamento de dividendos aos nossos acionistas.

Participação em SPEs poderão resultar em riscos adicionais. 

Os investimentos em SPEs com outros incorporadores imobiliários e construtoras, incluem, dentre outros, o risco da possibilidade dos nossos sócios enfrentar dificuldades financeiras, inclusive falência, bem como a possível divergência de interesses econômicos e comerciais o que poderá demandar investimentos e serviços adicionais para a Companhia, que poderão afetar adversamente os nossos resultados. Além disso, de acordo com a legislação brasileira, os sócios das SPEs podem se tornar responsáveis pelas obrigações da mesma, especialmente com relação às obrigações de natureza tributária, trabalhistas, ambiental e de defesa do consumidor. 

Nossas atividades estão sujeitas a extensa regulamentação, o que pode vir a aumentar o nosso custo e limitar o nosso desenvolvimento ou de outra forma afetar adversamente as nossas atividades.

O setor imobiliário brasileiro está sujeito a extensa regulamentação relativa a edificações e zoneamento, expedida por diversas autoridades federais, estaduais e municipais, que afetam a aquisição de terrenos e as atividades de incorporação imobiliária e construção, através de regras de zoneamento e necessidade de obtenção de licenças, bem como a leis e regulamentos relativos à proteção ao consumidor. Somos obrigados a obter aprovação de várias autoridades governamentais para desenvolvermos a nossa atividade de incorporação imobiliária, podendo novas leis ou regulamentos serem aprovados, implementados ou interpretados de modo a afetar adversamente os nossos resultados operacionais. Nossas operações também estão sujeitas a leis e regulamentos ambientais federais, estaduais e municipais. Essas leis ambientais podem acarretar atrasos, podem fazer com que incorramos em custos significativos para cumpri-las e outros custos, assim como podem proibir ou restringir severamente a atividade de incorporação e construção residencial e comercial em regiões ou áreas ambientalmente sensíveis. As leis que regem o setor imobiliário brasileiro, assim como as leis ambientais, tendem a se tornar mais restritivas e qualquer aumento de restrições pode afetar adversamente e de maneira relevante os nossos resultados operacionais.

O aumento de alíquotas de tributos existentes ou a criação de novos tributos durante o prazo em que nossos contratos de venda estejam em vigor poderão prejudicar de maneira relevante a nossa situação financeira e os nossos resultados operacionais.

No passado, o Governo Federal, com uma certa frequência, aumentou alíquotas de tributos, criou novos tributos e modificou o regime de tributação. Recentemente, o Congresso Nacional aprovou uma reforma fiscal que está sendo implementada e que terá impacto na compra e venda de imóveis no Brasil. Caso o Governo Federal venha a aumentar alíquotas de tributos existentes ou criar novos tributos incidentes na compra e venda de imóveis enquanto nossos contratos de venda estejam em vigor, a nossa situação financeira e os nossos resultados operacionais poderão ser prejudicados de maneira relevante, na medida em que não pudermos altera-los a fim de repassar tais aumentos de custos aos nossos clientes. Por exemplo, em 2002 e 2003, o aumento das alíquotas do PIS e da COFINS de 3,6% para 9,2% sobre a receita de vendas total ocasionou um impacto adverso no valor de R$7,8 milhões sobre o nosso lucro líquido em 2004. Além disso, um aumento ou a criação de novos tributos incidentes na compra e venda de imóveis, que sejam repassados aos nossos clientes, podem vir a aumentar o preço final aos nossos clientes, reduzindo, dessa forma, a demanda por nossas propriedades ou afetando nossas margens, inclusive nossa rentabilidade.

Caso as nossas Parcerias não sejam bem sucedidas ou caso não consigamos manter um bom relacionamento com os nossos sócios ou parceiros, nossos negócios e operações podem ser afetados negativamente.

Além das Parcerias já formadas atualmente, caso surjam novas oportunidades, pretendemos desenvolver novas Parcerias com outras incorporadoras e construtoras com o objetivo de aumentar o número de empreendimentos em que participamos, reduzir custos de aquisição de terrenos e diversificar a nossa carteira de projetos. A manutenção de bom relacionamento com nossos sócios/parceiros e com as incorporadoras e construtoras parceiras é condição essencial para o sucesso das nossas Parcerias. Não temos como assegurar que seremos capazes de manter o bom relacionamento com qualquer um de nossos sócios e parceiros. Também não temos como assegurar que nossas Parcerias serão bem sucedidas e produzirão os resultados esperados. Problemas na manutenção de nossas Parcerias, bem como dificuldades de atender adequadamente às necessidades de nossos clientes em razão do insucesso das mesmas, poderão afetar negativamente nossos negócios, resultado operacional e financeiro e fluxo de caixa. Para mais informações sobre as nossas Parcerias atuais, veja a Seção “Atividades da Emissora – Eventos Recentes” e “Atividades de Emissora – Novas Parcerias”.

Considerando-se o longo período para a conclusão de um projeto, podemos enfrentar desaquecimento econômico, aumento nas taxas de juros, variações cambiais e instabilidade política que podem afetar nossa capacidade de concluir nossos projetos com sucesso.

Um projeto de incorporação imobiliária pode levar de 24 a 36 meses para ser finalizado. Durante esse período, poderá haver incertezas econômicas consideráveis, como desaquecimento econômico, aumento nas taxas de juros, variações cambiais e instabilidade política podem resultar em efeitos adversos nos hábitos do consumidor, nos custos de construção, na disponibilidade de mão-de-obra e materiais, bem como outros fatores que nos afetam, assim como ao mercado imobiliário em geral. Despesas significativas associadas aos investimentos imobiliários, como custos de manutenção, custos de construção e pagamento de dívidas, geralmente não poderão ser reduzidas caso mudanças na economia causem uma redução nas receitas provenientes de nossas propriedades. Embora as condições do mercado imobiliário tenham de um modo geral sido favoráveis, a demanda contínua por nossos empreendimentos depende de expectativas a longo prazo em termos de crescimento econômico e emprego. Em particular, se a taxa de crescimento da economia diminuir ou caso ocorra recessão na economia, nossa rentabilidade pode ser adversamente afetada.

Vantagens Competitivas

Acreditamos que as nossas principais vantagens competitivas incluem os seguintes pontos: Modelo de Atividades Integrado e Eficiente. Operamos de forma integrada na incorporação imobiliária, o que nos permite administrar e controlar todas as etapas da incorporação de um empreendimento. Nossas operações incluem: (i) a identificação, a avaliação e a compra de terrenos; (ii) o planejamento e a elaboração do projeto para a incorporação de empreendimentos imobiliários; (iii) a obtenção de licenças e demais aprovações governamentais necessárias; (iv) a construção, a incorporação e a comercialização dos imóveis; e (v) a prestação de serviços antes, durante e após a venda aos nossos clientes. Acreditamos que este processo integrado nos oferece as seguintes vantagens:

  • eficiência de custos, em função da elaboração, pela nossa Companhia, do projeto, da construção, incorporação e venda do empreendimento, o que nos permite controlar custos e obter margens mais elevadas de lucro;
  • aumento do poder de compra frente aos nossos fornecedores, resultando em uma economia de escala na compra de material de construção e contratação de serviços;
  • flexibilidade e confiabilidade operacional, o que nos permite construir e entregar produtos rapidamente, de forma a atender à demanda do mercado;
  • adaptar melhor os nossos cronogramas de construção ao fluxo de caixa de recebimento, o que acreditamos auxiliar na obtenção de margens financeiras mais elevadas;
  • melhor controle de qualidade durante todas as etapas do processo; e
  • maior conhecimento e entendimento do consumidor, obtido por meio da experiência da nossa equipe de vendas e feedback da mesma aos times de desenvolvimento de novos produtos.

Reputação Forte e Reconhecimento de Marca.

Acreditamos que nossas marcas “Cyrela” e “Brazil Realty” possuem uma sólida reputação entre os compradores em potencial, sendo amplamente reconhecidas nos mercados nos quais atuamos (i) por oferecer produtos inovadores e de qualidade em regiões nobres, (ii) pelo nosso compromisso de entrega no prazo das unidades vendidas, e (iii) pela satisfação do cliente, alcançada por meio de respostas prontas e atenciosas aos compradores antes, durante e após a venda dos nossos imóveis. Acreditamos que a satisfação dos nossos clientes é um fator que promove a nossa reputação de qualidade e serviços superiores, além de propiciar o retorno do cliente e a indicação das nossas atividades e serviços a novos clientes. Também acreditamos gozar de ótima reputação entre fornecedores, subempreiteiras, corretoras e outras incorporadoras.

Criamos a marca “Living” para os empreendimentos voltados ao público dos segmentos econômicos e super econômicos que está conquistando seu primeiro imóvel, buscando o sonho da casa própria, ou fazendo investimentos para o futuro. São projetos inteligentes e diferenciados, caracterizados pela versatilidade das plantas, pelas diversas opções de lazer e por atender às necessidades de segurança familiar. Os empreendimentos sempre contam com localização privilegiada, que são estudadas em profundidade, proporcionando facilidades no dia-a-dia, boas opções de acesso e tranquilidade ao morador, sem abrir mão de condições e preços competitivos. Em menos de um ano de vida, a “Living” já se posicionou entre as primeiras empresas nos segmentos em que atua.

Situação Financeira Sólida.

O financiamento e a administração de fluxo de caixa são cruciais no setor imobiliário. Uma das nossas principais vantagens, em comparação com os nossos concorrentes, consiste na capacidade que temos de financiar as nossas atividades, principalmente com o produto da venda dos nossos imóveis. Isso é possível em razão da velocidade de vendas que via de regra obtemos em nossos empreendimentos e porque, em geral, empregamos estratégias para reduzir o montante de fluxo de caixa necessário em cada incorporação, seja através de Parcerias com outras incorporadoras, seja através da aquisição de terrenos em troca de certo número de unidades a serem construídas ou um percentual do produto da venda de unidades. Para reforçar nossa situação financeira e sustentar nosso crescimento, emitimos debêntures em maio de 2007, no montante de R$ 500,0 milhões, no âmbito do presente Programa de Distribuição, que tem valor total de emissão de R$ 1,0 bilhão em debêntures. Também estamos utilizando recursos do SFH para financiar a construção de nossas obras, uma vez que as taxas de juros oferecidas são mais atrativas para os nossos negócios. Acreditamos que a nossa situação financeira é sólida e que o nosso modelo financeiro nos fornece a flexibilidade necessária para continuarmos crescendo e mantendo a nossa situação financeira sólida.

Equipe de Administração Experiente.

Os membros do nosso Conselho de Administração e os nossos principais executivos contam, em média, com mais de 25 anos de experiência no setor imobiliário em São Paulo e no Rio de Janeiro, tendo construído excelente reputação no mercado imobiliário brasileiro, graças à capacidade dos mesmos de identificar boas oportunidades e de antecipar tendências. Além disso, temos especialistas em diferentes segmentos do setor imobiliário, que coordenam nossas atividades.

Equipe Própria de Vendas.

Aproximadamente 40,0% das vendas das nossas unidades são feitas através da Seller, nossa subsidiária integral, que tem por objetivo realizar a venda dos nossos imóveis com corretores dedicados exclusivamente à comercialização dos nossos produtos. Além de contar com a nossa equipe de vendas em nosso principal mercado foco, o luxo, médio alto e médio padrão, criamos a divisão Selling empresa especializada em produtos comercializados com a marca “Living” e destinados ao nicho de mercado econômico e super econômico. Faz parte de nossa política levar a Seller a todos os mercados onde estamos atuando, exceto nos mercados onde nosso parceiro possuir empresa própria de vendas ou não haja massa crítica suficiente para constituirmos a Seller. Em 30 de setembro de 2007, contávamos com uma equipe de aproximadamente 259 corretores em São Paulo, 112 no Rio de Janeiro e 97 na Selling. Acreditamos que é crucial ter a nossa própria equipe de vendas, com vendedores que mantenham o foco exclusivamente nos nossos produtos, pois aceleram a velocidade das vendas e desenvolvem relacionamento de longo prazo com os nossos clientes.

Politica de dividendos

A Cyrela pretende declarar e pagar dividendos e/ou juros sobre o capital próprio, em cada exercício social, no montante de aproximadamente 25,0% do seu lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações e o seu Estatuto Social.
A declaração anual de dividendos, incluindo o pagamento de dividendos além do dividendo mínimo obrigatório, exige aprovação em Assembleia Geral Ordinária por maioria de votos de acionistas titulares de suas Ações Ordinárias e irá depender de diversos fatores. Dentre estes fatores estão seus resultados operacionais, condição financeira, necessidades de caixa, perspectivas futuras e outros fatores que seu Conselho de Administração e acionistas julguem relevantes. Dentro do contexto de seu planejamento tributário, no futuro será benéfico o pagamento de juros sobre o capital próprio.

De acordo com as regras do Novo Mercado, seu capital social deve ser representado exclusivamente por Ações Ordinárias e, portanto, a Companhia não está autorizada a emitir ações preferenciais. Em 25 de maio de 2005, foi realizada uma assembleia geral extraordinária que aprovou, dentre outras coisas, a (i) conversão da totalidade das suas ações preferenciais em Ações Ordinárias, à razão de uma ação ordinária para cada ação preferencial; e (ii) alteração do Estatuto Social, de forma a adaptá-lo às regras do Novo Mercado. Em 29 de julho de 2005, foi celebrado um contrato com a BOVESPA regulando a listagem das suas Ações Ordinárias no Novo Mercado da BM&FBovespa.